Cenário de juros atual: o momento é bom para pedir crédito?

Alta dos calotes, taxas elevadas e incertezas tem deixado empréstimo mais caro, dificultando o acesso.



O momento não parece ser o mais favorável para pegar dinheiro emprestado. Isso porque, o crescimento da inadimplência, juros elevados e mais exigências para a tomada de empréstimos tem dificultado o acesso ao crédito.

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Alguns pontos explicam os motivos pelos os quais conseguir crédito está tão caro. O primeiro deles é a relação direta entre os juros cobrados pelas instituições financeiras e a Selic – que subiu de 2% para 13,75% nos últimos dois anos. Outros fatores como o aumento da inadimplência e as dúvidas sobre a economia brasileira também influenciam nesta conta.

Cenário Político e outros fatores

Mais um detalhe que não deve ser ignorado são as expectativas sobre os rumos da política e da economia no país. Isso porque, tal incerteza também é um risco para quem empresta o dinheiro, o que tende a dificultar o acesso ao crédito. Ainda, aspectos como a evolução do mercado de trabalho, da inflação e da renda precisam ser considerados.

Perspectivas

Com o intuito de conseguir melhores condições, o ideal é esperar que o cenário da economia e da política fiscal estejam mais claras no país. Isso porque, com um cenário mais previsível, é possível que as taxas de juros recuem e o crédito se torne mais acessível. Porém, especialistas afirmam que este quadro só deve começar a tomar forma a partir do segundo trimestre do próximo ano.

Ainda assim, o mercado não deve ignorar fatores como o excesso de endividamento e de menor renda das famílias, além do fato do Produto Interno Bruto (PIB) não apresentar crescimento e a economia mundial seguir em recessão. Tais pontos seguirão impactando a tomada de crédito a médio prazo.

Cuidados na hora de pegar empréstimo

Se ainda assim o empréstimo se fizer necessário, alguns pontos de atenção podem direcionar a tomada de decisão. O primeiro deles é o controle do orçamento. É preciso ter clareza de todas as receitas e despesas mensais da família (aluguel, gás, água, luz, mercado, etc.). Assim, será possível ter a dimensão da capacidade efetiva de se arcar com a nova dívida.

Outro ponto fundamental é observar o custo efetivo total (CET), ou seja, o valor total que será pago em um empréstimo. Esse cálculo leva em consideração não apenas a taxa de juros, como também tributos e tarifas sobre a operação, seguros e outras despesas. Portanto, fique de olho nas taxas cobradas, nas linhas de empréstimos e na possibilidade de troca de dívidas caras (como de cartão de crédito) por outras mais baratas (como crédito consignado). Esse é o melhor caminho quando o assunto é pegar dinheiro emprestado.




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