Pilotos e comissários de bordo entraram em greve nesta segunda-feira, 19. A categoria rejeitou uma proposta de negociação no último sábado, 17. Antes disso, a ministra Maria Cristina Peduzi, do Tribunal Superior do Trabalho, determinou a manutenção de 90% dos aeronautas em serviço enquanto durar a greve.
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A ação é consequência de liminar do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA).
Greve
A greve ocorre no seguinte formato: todos os dias haverá paralisação de todos os voos nacionais e internacionais das 6h às 8h. No entanto, a iniciativa ocorre apenas nos aeroportos de Congonhas (SP), Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Santos Dumont (RJ), Viracopos (SP), Porto Alegre (RS), Brasília (DF), Confins (MG) e Fortaleza (CE).
No entanto, vale lembrar que a medida não afeta decolagens de aviões que tenham a bordo órgãos para transplante, enfermos e vacinas. Nestes casos, a tabela de voos segue normalmente. No total, a paralização deve afetar 161 voos por dia, atingindo milhares de passageiros.
Recomendações
Os passageiros devem chegar com antecedência aos aeroportos para acompanhar a situação dos voos, além de entrar em contato com as companhias aéreas no caso de dúvidas.
As pessoas que forem afetadas pela greve podem recorrer diretamente às empresas para buscar a solução, conforme a resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Para aqueles que se sentirem prejudicados por algum cancelamento podem escolher entre a reacomodação em entre voo ou reembolso do valor pago ou mesmo ter o trajeto realizável por outro meio de transporte (quando aplicável).
Por fim, também é importante acompanhar junto à empresa aérea se o voo permanece agendado ou se há alterações de programação. Caso os atrasos sejam superiores a uma hora, as empresas devem oferecer assistência material aos passageiros, como acesso a meios de comunicação e alimentação. Já se a demora for superior a quatro horas e o passageiro não estiver próximo à sua residência, a empresa deve oferecer hospedagem para pernoite.
