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Copom faz última reunião do ano: afinal, SELIC foi para quanto?

Em decisão divulgada nesta quarta-feira, Banco Central informou que a taxa básica de juros permanece em 13,75%. Descubra se ela vai abaixar nos próximos meses.



O Comitê de Políticas Monetárias (Copom) do Banco Central informou que a taxa básica de juros será fixada em 13,75%. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (7), seguindo a linha da última reunião do órgão, realizada em novembro. Assim, o BC afirma que o aumento do PIB brasileiro bate de frente com as altas taxas de juros cobradas no país.

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Além disso, o relatório também destaca a influência de pontos externos para a continuidade da taxa. Assim, por exemplo, dentre os pontos estão a elevada incerteza acerca do futuro fiscal do país e os estímulos fiscais adicionais que resultem na sustentação da demanda agregada.

O relatório divulgado pelo BC prevê um aumento do PIB brasileiro em 2022 para 3,05%, enquanto é aguardado um aumento para 0,75% em 2023. Ademais, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também aumentou este ano. O índice passou de 5,91% para 5,92% há uma semana. Já em relação a 2023, é esperado um aumento de 5,02% para 5,08%.

PEC de transição traz incerteza

De acordo com o head de produtos da WIT Invest, Victor Inoue, a PEC de Transição do novo governo traz incerteza para o mercado financeiro. Isso devido a proposta gerar diversas dívidas para o governo. Assim, Inoue afirma que, além de levar a um déficit de 2,6% do PIB em 2023, a PEC pode gerar um cenário de dívida insustentável para o país. Com isso, o Brasil entraria em uma situação de dominância fiscal, afirmou o head.

Já em relação a retomada de baixos juros, Inoue afirma que a instabilidade do período de transição pode também prejudicar a esperada queda na taxa. Para ele, com a piora do risco fiscal, a previsão de redução a partir do segundo semestre de 2023 sofre com incertezas.

Por fim, Victor Inoue ainda afirma que, no ciclo de juros, os ativos de riscos tendem a continuar com boa performance. Desse modo, a bolsa e investimentos de renda fixa com vencimentos mais longos trariam os maiores benefícios para os cidadãos.




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