Em apenas dois anos de funcionamento, o PIX já se tornou uma das principais formas de pagamento utilizada pelos brasileiros. Com mais de 140 milhões de usuários, a funcionalidade foi alvo recente de diversas fake news, incluindo uma notícia de que seria encerrado no novo governo ou que taxações seriam feitas sobre o uso.
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Dessa forma, para esclarecer as dúvidas dos brasileiros sobre as mudanças que serão implementadas na ferramenta em breve, o Banco Central (BC) divulgou quais serão as principais alterações feitas no PIX em 2023. Como mencionado, outro boato espalhado era de que o procedimento passaria a ser taxado, mas isso já desmentido.
“Não há qualquer intenção de se mudar as regras de gratuidade vigentes”, esclareceu a equipe em nota. Vale ressaltar também que o PIX não foi uma criação do presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o BC, ele foi desenvolvido pelo órgão, logo é o resultado de esforços de diversos servidores que fizeram parte do processo.
Quais serão as mudanças do PIX em 2023?
As principais mudanças previstas para o ano que vem estão relacionadas aos horários e aos limites das transações. Em resumo, não haverá mais um limite obrigatório para as transações referentes ao PIX Saque e no Troco. Além do tempo da transação, outra alteração vista diz respeito ao valor máximo.
Para o PIX Saque, o valor durante o dia sobe para R$ 3 mil enquanto o noturno fica em mil reais. Além disso, as instituições financeiras poderão definir horários noturnos diferenciados para a modalidade de pagamento. Com isso, ao utilizar a transação para realizar uma compra durante a noite, o usuário ficará limitado ao valor que tem disponível no TED. As mudanças passarão a valer a partir do dia 2 de janeiro de 2023.
Sendo assim, fica claro que o PIX não irá acabar em 2023. Muito pelo contrário! As mudanças feitas são formas de aumentar a segurança dos brasileiros em relação à operação. “A agenda evolutiva do PIX é permanente e prevê o lançamento de diversas novas funcionalidades a serem entregues nos vários anos à frente”, afirmou o Banco Central.
