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Homem ganha R$ 16,5 mil após ser demitido da empresa por ‘não socializar’

O caso gerou polêmica nas redes. Trabalhador contestou sua demissão, alegando que a empresa o mandou embora por “não ser divertido”.



Alguns casos de demissão registrados pelo mundo inteiro chamam a atenção por diversas peculiaridades. Um deles é o do francês identificado apenas como Sr. T. Ele ganhou um processo contra a empresa em que trabalhava até 2015, ano em que foi demitido por um motivo um tanto quanto inusitado.

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De acordo com as informações do trabalhador, o motivo da demissão foi por ele não ter sido “divertido”. Isso ocorreu após o homem decidir não participar do happy hour (confraternização) da empresa e de outras atividades de socialização com seus colegas de trabalho.

Demissão por não socializar; entenda o caso que assustou muita gente

Segundo o site francês Les Nouvelles, a demissão foi dada sem justa causa. Diante do motivo esdrúxulo, o ex-empregado procurou a Justiça francesa e iniciou uma ação contra a Cubik Partners. A companhia se trata de uma consultoria em gestão e perdeu o processo anos depois, mais especificamente em 2022.

Conforme o relato da vítima, a empresa demonstrava que a cultura “divertida” dela envolvia “práticas humilhantes e intrusivas”. Nos exemplos citados, essas práticas envolviam simulação de atos sexuais, dividir a cama com outro funcionário durante o expediente e empregar apelidos grosseiros.

A própria empresa argumentou que usava uma abordagem mais “divertida” para realizar as atividades de integração entre a equipe. O objetivo seria encorajar os funcionários a se reunirem em pubs após o horário de trabalho.

Processo foi ganho por “liberdade de expressão”

A Justiça entendeu que o funcionário deveria ter seu direito de “liberdade de expressão” respeitado em não querer participar das atividades propostas. Por isso, o motivo da demissão não deveria ter sido justificado sob o pretexto oferecido.

Nos autos do processo contas que a companhia também criticou o tom duro e desmotivador do ex-funcionário. Ele era um consultor sênior em 2011 e foi promovido a diretor em 2014, sendo demitido em 2015 por “incompetência profissional”.

Foi imposta uma multa de 3 mil euros, algo em torno de R$ 16,5 mil.




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