Dermot Alastair Mills ficou conhecido porque decidiu reclamar por “trabalhar menos”, dado que a ferroviária Irish Rail, onde trabalha, foi reduzindo suas funções aos poucos. Insatisfeito, ele informou à justiça que se sentia cansado de ter uma rotina monótona e sem atribuições. Suas responsabilidades já não existem e sua presença deixou de ser obrigatória no escritório.
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Uma rotina sem obrigações
À imprensa, o diretor financeiro que sempre morou em Dublin disse que pensar no dia a dia é muito triste. Ele afirma ficar a maior parte do tempo trabalhando em home office e quando abre o e-mail encontra a caixa de entrada vazia. Sendo assim, compra um exemplar do “Times” e do “Independent” e rapidamente observa as notícias nos jornais, depois de um café da manhã solitário.
Ganhando para não fazer nada?
Conforme mencionado, parece que o Mills ganha para tomar café da manhã, verificar correspondências online vazias e ler jornais aleatoriamente. Nem o setor de Recursos Humanos se presta a oferecer qualquer outra ocupação, afirmando receber ordens de outros superiores. O homem afirma, então, que está recebendo para não fazer nada e isso o incomoda profundamente.
Restrições geradas por punição
Há 9 anos, uma polêmica envolvendo um vazamento de informações causou confusão na Irish Rail. Responsabilizado pela quebra de sigilo, Mills não teve como justificar o erro e precisou ser punido. Apesar de ter continuado na companhia, ninguém mais quis integrá-los às novas configurações da empresa. Nunca mais foi convidado para as reuniões e começou a ser excluído de todos os eventos.
Qual o salário do Mills?
O diretor financeiro recebia 121 mil euros por ano, equivalente a R$ 665 mil, porque suas atividades estavam relacionadas a movimentações financeiras importantes. A ideia de processar a organização por negligência partiu da identificação de certas irregularidades porque, segundo ele, suas funções foram reduzidas.