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Juros reduzidos na compra de imóveis com FGTS valem por mais seis meses

Os juros reduzidos para a compra de imóveis com o FGTS iriam expirar no dia 31 de dezembro de 2022 e, agora, vão valer até 30 de junho de 2023.



Uma novidade agradou o mercado e a população esta semana: o Conselho Curador do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) aprovou estender por mais 6 meses os juros reduzidos para financiamentos de moradias do programa Casa Verde e Amarela. O prazo para a compra de imóveis com FGTS com juros reduzidos vale para o grupo 3, destinado a famílias que ganham entre R$ 4,4 mil e R$ 8 mil por mês, além da linha Pró-Cotista, que serve para imóveis de valores mais altos, fora do programa.

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Além de aumentar o prazo, o Conselho também aprovou a elevação em 5% do valor dos imóveis dentro do grupo 3. As medidas foram tomadas em reunião na última sexta-feira (16) e bem recebidas no setor.

Com a decisão, as taxas de juros para as famílias do grupo 3 continuam em 7,16% ao ano para quem é cotista do FGTS e em 7,66% ao ano para não cotistas — antes, estavam 0,5 ponto porcentual maiores.

Na linha Pró-Cotista, as taxas são de 7,66% + TR ao ano para imóveis com valores até R$ 350 mil; e 8,16% ao ano + TR para imóveis acima de R$ 350 mil, até o teto do Sistema Financeiro Habitacional, de R$ 1,5 milhão — antes estavam um ponto porcentual maiores.

Já o impacto do aumento de 5% no valor de venda dos imóveis terá impacto variável, de acordo com a localização. As cidades de São Paulo, Rio e Brasília, por exemplo, não tiveram mudança, e o valor foi mantido em R$ 264 mil (únicas praças sem ajustes). Nas cidades de Belo Horizonte, Vitória, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre, o valor subirá de R$ 236,5 mil para R$ 248 mil.

Outras capitais classificadas como metrópoles tiveram alta de R$ 209 mil para R$ 219 mil. No interior, os aumentos também foram liberados e variam de acordo com o porte da cidade.

Boa reação à manutenção dos juros para compra de imóveis com FGTS

Na visão de empresários e analistas, as iniciativas vão contribuir para evitar paradas nas contratações no começo do próximo ano, além de aumentar o total de apartamentos nessa categoria.

Para o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Regional, Helder Melillo, no entanto, os ajustas no programa visam evitar problemas de continuidade na contratação de financiamento com o FGTS no início do próximo governo.

Ele acrescentou ainda que o Conselho buscou sustentar o ritmo de crescimento do setor de construção civil e garantir que a nova gestão tenha tempo hábil para promover estudos, avaliações e aprimoramentos nos programas habitacionais como o Casa Verde e Amarela.




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