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Killifish: conheça o peixe que pode nos ensinar a viver mais de 400 anos

Entenda por que um pequeno peixe da África pode ajudar a ciência a interromper o envelhecimento humano e a cuidar de doenças degenerativas.



Um pequeno peixe africano pode servir de exemplo para que os humanos melhorem e ampliem a sua vida. O killifish turquesa é encontrado somente no Zimbabwe e em Moçambique, em regiões semiáridas. Ou seja, é uma das espécies que se adaptou a viver em um ambiente com ocorrência rara de chuvas.

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Não é à toa que os ovos desses peixes conseguem permanecer em dormência por 1 ano ou até mais. Os embriões do killifish conseguem interromper o estado de desenvolvimento através de um processo chamado diapausa. Enquanto estão nessa situação, eles simplesmente não envelhecem.

Killifish, o peixe que pode ensinar humanos a aumentar a expectativa de vida

Algumas análises genéticas da espécie revelaram que os embriões conseguem pausar o desenvolvimento de órgãos e o crescimento celular do organismo. O estudo sobre o assunto foi desenvolvido dentro da Universidade de Stanford, nos EUA. Entender como esses peixes entram em diapausa poderá ajudar a tratar doenças relacionadas ao envelhecimento do corpo.

Não são apenas os killifshs que conseguem entrar em estado de pausa do desenvolvimento. Larvas e vermes nematoides também têm essa vantagem de interromper o avanço da idade quando se deparam com a falta de alimentos ou com a alta concorrência populacional, por exemplo.

Humanos poderiam viver mais de 400 anos assim

De acordo com os pesquisadores, o peixe em questão consegue pausar seu desenvolvimento entre 5 meses até 2 anos para aguentar as intempéries climáticas provocadas pela seca. Isso amplia a expectativa de vida da espécie.

Em comparação proporcional, se os humanos pudessem fazer o mesmo, uma pessoa de 80 anos conseguiria ter uma vida de até 160 ou mais de 400 anos.

Na prática, a diapausa seria como interromper o avanço do tempo para a espécie. Quando retoma o crescimento, o killifish continua de onde parou. Ou seja, o mecanismo não afeta a capacidade de sobrevivência por ângulo de visão ruim. Incrível, não é mesmo?




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