Futuros motoristas que planejam tirar a CNH (Carteira Nacional de Habilitação) no próximo ano podem preparar o bolso: o processo ficará mais caro. Em alguns estados brasileiros, como no Amazonas, as taxas ficarão até 218% mais altas em 2023.
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A habilitação é exigida pelo CTB (Código de Trânsito Brasileiro) para todos os que desejam conduzir um veículo automotor no país. No processo, o candidato passa por aulas teóricas e práticas, exames de aptidão física e mental e testes para comprovar os conhecimentos.
Em média, o preço para tirar a primeira CNH é de R$ 3 mil. Contudo, em alguns lugares, o custo pode subir para R$ 4 mil a partir de janeiro.
Reajustes altos
No estado do Rio Grande do Sul, o governo anunciou que o reajuste na tabela de preços será de 10,4%, acompanhando a variação da Unidade de Padrão Fiscal (UPF). O percentual é mais que o dobro do registrado nos dois anos anteriores.
A atualização é automática e incide sobre os custos dos serviços prestados por Centros de Formação de Condutores (CFCs), Centros de Registro de Veículos Automotores (CRVAs) e Centros de Remoção e Depósito (CRDs).
Em números, quem pretende emitir a CNH na categoria AB (moto e carro) terá que desembolsar R$ 4.313,67, aumento de R$ 406,68 em relação ao preço atual. Já a categoria A (moto) passa a custar R$ 2.331,32 (+R$ 219,78), enquanto a categoria B (carro) sobe para R$ 2.714,16 (+R$ 255,80).
Taxas até 218% mais caras
A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou a proposta do governo estadual para reajustar os percentuais cobrados pelo Detran. Os aumentos chegam a 218%, como no caso do exame de aptidão física e mental, que passa de R$ 57,71 para R$ 184,03.
Com a mudança, quem for emitir a primeira via da CNH terá que pagar R$ 163,41 de taxa, acréscimo de 100% na comparação ao valor praticado em 2022. Outro aumento expressivo é no emplacamento de novos veículos, que passa de R$ 81,60 para R$ 135,50.
