PIX cobra taxa de transferência? Veja quando isso pode acontecer

Sabia que o Banco Central permite a cobrança de uma taxa no PIX em alguns casos específicos? Veja em quais situações para se prevenir.



O PIX caiu no gosto dos brasileiros por permitir a transferência de dinheiro sem a cobrança de taxas. Ele foi criado pelo Banco Central em novembro de 2020 e hoje é um dos meios de pagamento mais usados no Brasil, pela segurança e praticidade que oferece. Apesar disso, a cobrança de taxa no PIX é em alguns casos, sim.

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A cobrança de tarifas é permitida pelo Banco Central.

É o caso de quem tem conta como pessoa jurídica (PJ), mas isso depende de cada instituição financeira. Confira agora alguns dos valores cobrados pelo PIX que muitos brasileiros ainda desconhecem.

Taxa do PIX

A taxação sobre essa forma de fazer pagamento para quem é pessoa jurídica é realizada quando os bancos notam que a movimentação financeira ultrapassa a média de 30 vezes ao mês. Dessa forma, o entendimento é de que a conta passa a ter o uso comercial, o que justifica cobrança de taxa que, inclusive, é permitida pelo BC.

Os valores podem ser aplicados quando o indivíduo da categoria, incluindo o microempreendedor individual (MEI), recebe mais do que um limite tolerado para as transações sem a cobrança. É importante também considerar que a cobrança varia de um banco para outro. O Banco do Brasil, por exemplo, cobra uma taxa de 0,99% do valor da transação, sendo o mínimo de R$ 1 e o máximo de R$ 10.

O Bradesco cobra 1,40% do valor por transação, sendo o valor mínimo de R$ 0,90 e o máximo de R$ 9.

Veja os números abaixo:

  • Tarifa para transferências

Banco do Brasil – 0,99% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1 e máximo de R$ 10;
Bradesco – 1,40% do valor por transação, sendo o valor mínimo R$ 0,90 e o máximo de R$ 9;
Itaú – 1,45% do valor da transação, sendo o mínimo R$ 1,75 e máxima de R$ 9,60;
Santander – 1% do valor da transação, com tarifa mínima de R$ 0,50 e máxima de R$ 10;
Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, a depender da quantidade de pagamentos.

  • Tarifa para recebimento

Bradesco – 1,40% do valor por transação, sendo o mínimo R$ 1,65 e o máximo R$ 145;
Banco do Brasil – QR Code – 0,99% do valor da transação, com tarifa máxima de R$ 140;
Itaú – até 1,45% do valor da transação, sendo a tarifa mínima de R$ 1 e máxima de R$ 150;
Santander – QR Code estático ou dinâmico por R$ 6,54; QR Code via checkout: 1,4% do valor da transação e tarifa mínima de R$ 0,95;
Transfeera – R$ 0,85 e R$ 0,30, dependendo da quantidade de pagamentos.




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