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Posso ser demitido se faltar ao trabalho para assistir o jogo do Brasil?

A seleção brasileira joga novamente na Copa do Mundo hoje (9). No entanto, veja o que pode acontecer se você decidir faltar por vontade própria.



Após vencer a Coréia do Sul na segunda, a seleção brasileira segue hoje (9) para as quartas de final. Assim, algumas empresas liberam os funcionários na hora do jogo, enquanto outras organizam espaços para que os colaboradores assistam a partida no ambiente de trabalho mesmo.

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No entanto, vale ressaltar que os dias de jogos do Brasil não são considerados feriados nacionais. Com isso, as empresas não são obrigadas a dispensar seus colaboradores ou ofertar algum tipo de licença para que todos possam acompanhar a partida.

Dessa forma, o que acontece caso o funcionário decida faltar ao expediente de trabalho só para assistir o jogo? O advogado especialista em direitos trabalhistas, Carlos Eduardo Costa, afirma que os dias de jogos não garantem nenhuma licença para o trabalhador, podendo causar diversas consequências.

Faltar ao trabalho para assistir a Copa pode gerar demissão

Costa afirma que os trabalhadores que decidirem faltar ao trabalho para assistir o jogo do Brasil podem ter a falta descontada em seu salário. Assim, o desconto poderá acontecer pelo dia todo ou somente pelas horas que o trabalhador não estava trabalhando. Ademais, é possível também que a empresa gere advertência aos funcionários que realizarem tal medida.

Sendo assim, o colaborador deverá justificar sua falta caso não compareça para trabalhar no dia do jogo, a fim de não ter os valores descontados de seu salário. Contudo, caso o trabalhador já tenha o hábito de faltar, o empregador poderá emitir advertências e a falta no dia da partida poderá gerar uma demissão por justa causa.

Em caso de falta isolada, o colaborador não poderá ser demitido por justa causa. Por fim, Costa ainda afirma que é natural que as empresas se organizem para fazer com que seus trabalhadores acompanhem as partidas de alguma forma.

Isso devido a paixão que os brasileiros possuem pela Copa do Mundo e pela movimentação que os jogos fazem no comércio. Por fim, mesmo assim, vale ressaltar que as empresas que não compartilham do mesmo sentimento não são obrigadas a liberar seus trabalhadores.

Foto: ETAJOE/Shutterstock




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