Em vigor desde o último dia 8, o corte no preço do gás de cozinha (GLP, gás liquefeito de petróleo) está impactando o bolso do consumidor final. A Petrobras anunciou na ocasião um reajuste de 9,7% do valor do produto vendido em suas refinarias.
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“Essa redução acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio”, informou a estatal.
A mudança reduziu em R$ 4,55 o custo do botijão de 13 quilos repassado às distribuidoras. Segundo levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), parte do desconto chegou aos brasileiros.
Na semana passada, o preço médio do botijão de gás tradicional passou de R$ 109,43 para R$ 108,73, queda de 0,64%. Já na semana encerrada em 17 de dezembro, o item custava R$ 109,99.
Mudanças na Petrobras
No último fim de semana, Caio Paes de Andrade deixou a presidência da Petrobras para assumir a Secretaria de Gestão e Governo Digital em São Paulo. Um novo comandante deve ser indicado nos próximos dias pelo governo eleito.
O nome mais cotado é o de Jean Paul Prates, senador do PT cujo mandato termina em janeiro de 2023. Prates é advogado e economista, além de ter sido secretário de energia do Rio Grande do Norte e contar com grande experiência como consultor no setor de petróleo.
Auxílio Gás dos Brasileiros
Para os brasileiros de baixa renda que encontram dificuldades para comprar o gás de cozinha, o governo federal criou no ano passado o programa Auxílio Gás. A cada dois meses, milhões famílias beneficiárias recebem 50% do preço médio do botijão de 13 quilos em forma de auxílio.
Em agosto, Jair Bolsonaro aprovou uma medida que ampliou o chamado vale-gás nacional para 100% do preço do item, conforme apuração da ANP. A validade do documento terminou agora em dezembro, quando cada aprovado recebeu R$ 112. No próximo ano, o valor deve voltar ao patamar original.
