Queda nos preços dos combustíveis: qual o valor atual da gasolina, diesel e etanol?

Novo levantamento da Agência Nacional de Petróleo mostra qual o preço médio atual dos combustíveis nos postos brasileiros.



O preço dos combustíveis é um assunto que vem gerando muita polêmica nos últimos meses. Após atingirem patamares históricos no primeiro semestre, o governo federal adotou uma série de medidas para baixar as cotações e aliviar o bolso do consumidor.

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Para acompanhar o desenvolvimento dos valores semana a semana, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realiza um levantamento nos postos de todo o país. Com base na pesquisa, é possível monitorar o avanço dos preços.

A boa notícia é que gasolina, etanol e diesel registraram queda na semana encerrada em 3 de dezembro. Confira detalhes a seguir.

Gasolina e etanol

Os dados do levantamento mostram que o preço médio da gasolina caiu de 0,20% em relação à semana anterior, de R$ 5,04 para R$ 5,03 o litro. Esse foi o segundo recuo semanal consecutivo para o produto.

Já o etanol caiu pela primeira vez após oito semanas seguidas de alta. O preço médio recuou 0,26%, de R$ 3,86 para R$ 3,85 o litro.

Segundo a ANP, o valor mais alto encontrado para a gasolina foi de R$ 6,99 o litro. Já preço máximo cobrado pelo litro de etanol foi de R$ 6,57.

Diesel

O diesel, que vinha de uma trajetória de estabilidade na semana anterior, ficou 0,30% mais barato. O preço do combustível passou de R$ 6,57 para R$ 6,55 o litro, enquanto o valor mais alto registrado na pesquisa foi de R$ 7,69.

Política de preços e inflação

A Petrobras adota a política de Paridade de Preço Internacional (PPI), que atrela as cotações domésticas às do mercado internacional. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), a defasagem média da gasolina atualmente chega a 4%, enquanto a do diesel está em 3%.

Em outras palavras, os combustíveis vendidos no Brasil estão abaixo do preço que poderiam atingir caso a estatal seguisse à risca sua política.

Também vale destacar que as novas altas após cinco meses de queda já têm mostrado impactos na inflação. A prévia do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indica que, depois de dois meses de deflação, o medidor subiu 0,53% no mês passado.




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