O sonho de vida quase utópico para muitas pessoas é o de olhar para a conta bancária e apreciar uma enorme sequência de zeros depois de algum algarismo. Ou seja, muita gente quer se tornar milionário ou, quem sabe, até bilionário. Contudo, existe um homem que conseguiu conquistar o sucesso no mundo material, mas percebeu que ser bilionário não era sua praia.
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Bilionário que abandonou tudo para viver uma vida simples
Yvon Chouinard tem 83 anos e é o criador da marca de roupas “Patagonia”, bem conhecida e muito popular no mundo inteiro. Devido à sua fama, a marca rendeu bilhões para os bolsos de Yvon. No entanto, ele não estava interessado em ser um bilionário e percebeu que queria uma vida bem mais simples do que aquela.
O que ele fez? Doou sua fortuna para instituições filantrópicas e aderiu a uma rotina bem mais simples. Ele dirige um carro antigo e não possui computador ou celular, por exemplo.
Trajetória de humildade e lutas
A decisão de abrir mão de ser um bilionário surgiu depois de vários outros acontecimentos inusitados e de grande humildade. Yvon sempre batalhou para que o governo norte-americano aderisse a uma postura lúcida e responsável com o meio ambiente. Além disso, ele sempre renunciou a lucros e estava engajado em várias causas ativistas.
Apaixonado por esportes, o ex-bilionário fundou sua primeira marca de equipamentos de escalada, pois começou a fabricá-los por hobby. A marca Chouinard Equipment se tornou referência em seu nicho.
No entanto, enquanto estava na Escócia, Yvon entrou em contato com o mundo da moda. Ele havia comprado uma camiseta de rugby para usar enquanto praticava escalada, pois ela tinha uma proteção extra para o pescoço. Por isso, resolveu criar uma marca especializada nos Estados Unidos.
Mesmo detentor de um patrimônio de mais de US$ 1 bilhão, segundo a Forbes, Yvon continua tendo uma vida simples, com casas comuns, sem celular e computador. Atualmente, ele tenta criar uma espécie de capitalismo consciente.
Hoje, sua fortuna é utilizada para tentar agregar valores sociais e ambientes à marca e à sociedade. Algo admirável, não é mesmo?