A primeira coisa que passa à cabeça quando se pensa em conservação de documentos é plastificá-lo. Porém, sabia que plastificar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) não é uma prática permitida?
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A informação, inclusive, está impressa na própria CNH. Nos layouts mais antigos, a descrição fica no canto esquerdo, na parte de trás do documento.
Segurança
O principal motivo para que a prática seja proibida é por conta dos dispositivos de segurança presentes no documento. Com a plastificação, podem ocorrer problemas para leitura do documento, além de impedir o acesso à parte interna da CNH, onde está localizado o QR-Code e outros itens de segurança.
Também vale lembrar que a prática é proibida porque, desta forma, a falsificação da CNH se torna mais fácil.
Crime
Apesar do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não configurar nenhuma penalidade criminal para quem plastificar o documento, algumas dores de cabeça podem surgir.
Se você por parado em uma blitz, por exemplo, o profissional vai recolher a sua CNH para averiguação. O intuito é constatar se o documento é falso ou se foi plastificado apenas por falta de informação. Por fim, após a comprovação de que a CNH plastificada é legítima, o documento deixa de valer.
Na prática, será necessário emitir uma segunda via, por meio do Detran de seu estado.
Outra implicação é que, enquanto não houver a emissão da segunda via, não se pode dirigir com o documento plastificado. Lembrando, ainda, que dirigir sem documento é uma infração gravíssima, que confere sete pontos na CNH, além de multa de R$ 293,47.
Contudo, uma forma de ficar esse período sem dirigir é utilizar a versão digital da Carteira Nacional de Habilitação. Para acessá-la, basta baixar o aplicativo “Carteira Digital de Trânsito”, disponível tanto pra iOs quanto para Android.