Começa hoje, 18, uma nova rodada de pagamento do Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do país. O nome original da iniciativa foi alterado no fim de 2021 pelo governo Bolsonaro, mas retornou com a volta de Luiz Inácio Lula da Silva à presidência do país.
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O repasse dos valores é feito pela Caixa Econômica Federal de acordo com o final do Número de Identificação Social (NIS) do beneficiário, na ordem do 1 ao 0. A seguir, veja 5 fatos importantes sobre a volta do programa.
Valor da parcela
O Congresso Nacional aprovou em dezembro a Proposta de Emenda à Constituição (PEC da Transição), que abriu um espaço de R$ 145 bilhões fora do teto de gastos. Com os recursos, o governo federal poderá manter o valor mínimo da parcela em R$ 600 em 2023, valor instituído em agosto do ano passado.
Valor médio
Apesar do mínimo ser R$ 600, existem alguns benefícios adicionais que elevam a quantia para algumas famílias. Com isso, o tíquete médio do Bolsa Família será de R$ 614,21 neste mês.
Cartões
Em 2022, o governo Bolsonaro distribuiu mais de 8 milhões de cartões do Auxílio Brasil aos beneficiários do programa. Apesar da mudança de nome, os dispositivos continuam funcionando normalmente para realização de saques e movimentação dos recursos.
Adicional de R$ 150
Durante sua campanha eleitoral, Lula prometeu criar um adicional de R$ 150 para as famílias com crianças com menos de seis anos de idade. Segundo o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT), os pagamentos do valor extra só devem começar em março.
Público total
O Ministério do Desenvolvimento Social anunciou que cerca de 21,9 milhões de famílias de baixa renda vão receber o Bolsa Família em janeiro. O número é semelhante ao público de dezembro de 2022, mas pode ser reduzido após uma averiguação cadastral (pente-fino) anunciado pelo governo.