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CNH Especial: projeto quer que EXCLUÍDOS tenham acesso à habilitação

Projeto de lei quer ampliar o acesso à CNH por quem não sabe ler nem escrever. Entenda a justificativa do autor e como isso vai funcionar na prática.



Um projeto de lei quer fazer com que as pessoas que não sabem ler nem escrever consigam ter acesso à Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Entenda qual a proposta do projeto de lei que ainda depende de aprovação e veja o que pode mudar na emissão do documento.

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No entendimento do deputado André de Paula (PSD-PE), autor do projeto, a exigência de saber ler e escrever não se justifica e que alguns ajustes nas etapas para a emissão da CNH podem ampliar o acesso à habilitação para mais brasileiros.

CNH para quem não sabe ler nem escrever

O autor do projeto também destaca que a CNH é hoje um documento essencial, principalmente para quem busca uma oportunidade de trabalho em áreas que não exigem formação superior, por exemplo, garantindo uma nova oportunidade de renda.

Atualmente, a emissão da CNH exige que a pessoa saiba ler e escrever para só então entrar com o pedido. Os analfabetos não conseguem ter acesso ao documento.

A etapa inicial conta com a aula teórica sobre o Código de Trânsito Brasileiro, só depois a pessoa passa pela prova teórica sobre as normas de trânsito.

Em seguida, a etapa inclui as aulas práticas e só então a prova prática. A ideia do projeto de lei é que a CNH seja emitida de forma especial para as pessoas analfabetas.

Objetivo do projeto

A intenção do projeto é acabar com algumas exigências. O candidato precisaria somente passar pela prova prática e pelo teste psicotécnico.

O deputado também considera que a cobrança de saber ler e escrever é inconstitucional e fere os princípios de igualdade. O projeto de lei divide opiniões, já que alguns acreditam que a dificuldade em ler e escrever poderia aumentar os riscos de acidentes de trânsito.

Mas para o deputado autor do projeto, o argumento não se justifica, já que os sinais de trânsito são desenhados e não exigem tal conhecimento. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.




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