A conta de luz deve continuar na bandeira tarifária verde em fevereiro. O anúncio é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que confirmou que não haverá cobrança extra nas contas dos consumidores no próximo mês. Entenda os motivos e veja até quando a bandeira verde deve vigorar no Brasil.
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Para definir a bandeira tarifária, a Aneel considera os níveis dos reservatórios e consequentemente o gasto para a produção de energia. A bandeira verde está em vigor desde abril do ano passado, depois de longos períodos com a bandeira mais cara, de escassez hídrica.
O que são as bandeiras tarifárias?
Quando a bandeira tarifária é verde, isso significa mais economia para o bolso do consumidor. É um indicativo de que as condições estão mais favoráveis para a geração de energia.
As bandeiras foram criadas para identificar ao consumidor os períodos em que a produção exige mais e representa um custo mais alto. É uma maneira de mostrar aos brasileiros, de forma mais transparente, o custo real da energia e permitir que as pessoas se organizem para terem um consumo mais consciente.
Elas foram criadas em 2015 para indicar mês a mês os custos de produção. Assim, elas são divididas nas cores: verde, amarela e vermelha. Além da bandeira de escassez hídrica, que é a mais cara de todas.
Bandeira verde em fevereiro
Para o ano de 2023, segundo a Aneel, a expectativa é positiva. Não só em fevereiro como também nos próximos meses, a previsão ainda é de bandeira verde.
Durante os períodos de chuva, os reservatórios ficam mais cheios. A condição é favorável para a geração de energia pelas hidrelétricas, com custo mais baixo do que a produção pelas termelétricas.
Quando a cobrança passa para a amarela, a cobrança adicional é de R$ 2,989 por quilowatts/hora consumido. No caso da bandeira vermelha patamar 1 sobe para R$ 6,500 por 100kWh. Já a bandeira vermelha com patamar dois tem R$ 9,795 por 100 kWh.
