‘Desenrola’ atenderá endividado que ganha até 2 salários mínimos

Programa 'Desenrola' tem objetivo de reduzir o endividamento recorde dos brasileiros. Mais de 80 milhões de pessoas estão devendo no país.



O ‘Desenrola’, programa que foi uma das bandeiras da campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está cada vez mais próximo de sair do papel. Segundo Isaac Sidney, presidente da Febraban, o governo e representantes do setor financeiro já avançaram no desenho do programa que deve ajudar os brasileiros endividados.

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Chamado até o momento de ‘Desenrola’, o programa deve nascer com o objetivo de reduzir o endividamento recorde dos brasileiros. Já são mais de 80 milhões de pessoas nessa situação no país, incluindo dívidas bancárias e não bancárias.

“Além dos aspectos conceituais relevantes que estamos discutindo, há questões operacionais desafiadoras que precisam ser equacionadas e o que se pretende é ter um programa transparente, com as condições e regras de acesso claras e que melhor otimize o uso de recursos públicos e privados, alcançando o maior número possível de negativados”, afirmou Sidney ao Estadão/Broadcast.

Quem deve ser atendido pelo ‘Desenrola’?

No desenho atual, o programa de refinanciamento de dívidas deve ter como público-alvo pessoas com renda de até dois salários mínimos. Ou seja, R$ 2,6 mil no valor atual.

Uma dos diferenciais do programa é que ele deve ter um desconto mínimo obrigatório para ser ofertado aos endividados, fazendo, assim, a renegociação ser mais atrativa e vantajosa para quem já está no aperto.

As empresas credoras, no entanto, poderão determinar porcentuais acima do desconto mínimo, se quiserem. O que ainda não está definido, segundo o presidente da Febraban, é se o desconto incidirá sobre os juros ou sobre o valor de face da dívida e quais serão as condições de pagamento.

Novidades devem ser anunciadas em breve. A expectativa é que o programa comece a funcionar ainda em 2023.




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