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Destaques do dia: Preço da gasolina recua em dezembro; Postos são notificados por aumento nos combustíveis; Programa de negociação de dívidas atenderá pequenas empresas; Tempestades atingem 1,1 mil cidades

Senacon notifica postos de gasolina que elevaram os preços dos combustíveis neste ano. Veja esse e outros assuntos importantes.



O último levantamento da ValeCard mostra que o preço médio da gasolina teve queda no Brasil em dezembro na comparação com novembro. Atualmente, o litro do combustível custa, em média, R$ 5,166 nos postos do país.

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Mesmo com a queda, centenas de estabelecimentos elevaram os preços dos combustíveis no início deste ano. A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) notificou os proprietários dessas empresas para que expliquem a ação injustificada.

Nos assuntos em destaque nesta quarta-feira, 4, veja também que o governo planeja criar um programa de renegociação de dívidas que inclua as pequenas empresas. Sobre a previsão do tempo, mais de 1,1 mil cidades podem ser atingidas por tempestades hoje. Saiba mais a seguir.

Redução no preço da gasolina

O preço médio da gasolina teve queda mensal de 1,60% nos postos brasileiros em dezembro, para R$ 5,166 o litro. Segundo o levantamento da ValeCard, a redução veio após uma alta de 1,78% no valor do combustível em novembro.

Entre junho e setembro, a Petrobras promoveu quatro cortes consecutivos na gasolina vendida em suas refinarias. A decisão, somada à limitação do ICMS cobrado pelos estados, iniciou um ciclo de queda nos preços encerrado no mês passado.

A pesquisa da ValeCard também mostra que houve alta em apenas três estados: Acre (2,81%), Piauí (2,74%) e Pernambuco (0,23%). Já os campeões de queda foram Bahia (-5,67%), Sergipe (-3,07%) e Amazonas (-2,94%).

No quesito preço médio estadual, a unidade federativa onde a gasolina custa mais caro é o Acre (R$ 6,324). O Rio Grande do Sul ficou na outra ponta com a menor média (R$ 4,941).

Já o valor médio do etanol no Brasil chegou a R$ 3,903 em dezembro, avanço de 0,39% frente a novembro.

Postos são notificados por aumento nos combustíveis

Postos de combustíveis que aumentaram os preços no início deste ano foram notificados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon). Segundo o Secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, a ação “parece coisa orquestrada”.

“Inaceitável e inexplicável a alta da gasolina pois não houve aumento no preço internacional do barril de petróleo e a isenção de tributos federais sobre os combustíveis foi renovada. Como Secretário Nacional do Consumidor já mandei notificar esses postos. Parece coisa orquestrada”, escreveu no Twitter.

Na última segunda-feira, 2, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou uma investigação em estabelecimentos que elevaram as cobranças por conta da suposta retomada dos tributos federais PIS/Cofins e Cide sobre os combustíveis. A desoneração realizada durante o governo de Jair Bolsonaro foi prorrogada no início desta semana pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Além disso, não houve reajuste da Petrobras que justificasse o aumento.

Programa de renegociação de dívidas

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem que o “Desenrola”, programa de renegociação de dívidas, será ampliado para pequenas empresas. A princípio, o projeto seria voltado apenas para pessoas físicas.

“Em janeiro, programa para endividados será para pessoa física, mas haverá linhas para pessoa jurídica”, disse.

Segundo ele, o governo também pretende passar um pente-fino nas ações promovidas durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Haddad também criticou o desmonte do programa Bolsa Família, que deixou de exigir frequência escolar e comprovante de vacinação.

Desde a mudança para o Auxílio Brasil, milhões de famílias começaram a receber o benefício social de maneira indevida. O caso está sendo analisado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo novo Ministério do Desenvolvimento, Assistência Social, Família e Combate à Fome.

Tempestades nesta quarta

Mais de 1,1 mil cidades brasileiras podem receber tempestades até às 10h desta quarta-feira, alerta o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). Os volumes de chuva podem atingir entre 30 e 60 mm/h ou 50 e 100 mm/dia, acompanhados de ventos intensos entre 60 e 100 km/h.

Segundo os meteorologistas, também há chance de corte de energia elétrica, estragos em plantações, queda de árvores e alagamentos. Veja quais são as áreas atingidas:

  • Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba;
  • Metropolitana de São Paulo;
  • Litoral Sul Paulista;
  • Ribeirão Preto;
  • Bauru;
  • Piracicaba;
  • Grande Florianópolis;
  • Norte Catarinense;
  • Metropolitana de Curitiba;
  • Norte Pioneiro Paranaense;
  • Serrana;
  • Oeste Catarinense;
  • Presidente Prudente;
  • São José do Rio Preto;
  • Vale do Itajaí;
  • Leste de Mato Grosso do Sul;
  • Norte Central Paranaense;
  • Sudoeste de Mato Grosso do Sul;
  • Itapetininga;
  • Centro Norte de Mato Grosso do Sul;
  • Centro Ocidental Paranaense;
  • Araçatuba;
  • Sudeste Mato-grossense;
  • Noroeste Paranaense;
  • Macro Metropolitana Paulista;
  • Marília;
  • Sudoeste Paranaense;
  • Sul Goiano;
  • Centro Oriental Paranaense;
  • Araraquara;
  • Sul Catarinense;
  • Assis;
  • Centro-Sul Mato-grossense;
  • Centro-Sul Paranaense;
  • Oeste Paranaense;
  • Pantanais Sul Mato-grossense;
  • Sudeste Paranaense.




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