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Entenda como as demissões na Google, Amazon e outras big techs pode impactar sua vida

Gigantes da tecnologia demitiram mais de 50 mil trabalhadores entre novembro de 2022 e janeiro de 2023.



Gigantes da tecnologia como Amazon, Google, Meta, Microsoft e Twitter demitiram mais de 51 mil trabalhadores novembro do ano passado e janeiro de 2023. O movimento acontece após o grande número de contratações registrado durante a pandemia de covid-19.

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As demissões em massa são motivadas por fatores como alta da inflação, quadro de funcionários inflado e queda nas vendas. Cerca de 194 mil pessoas perderam o emprego desde o início do ano nos Estados Unidos, segundo o portal Layoffs.fyi.

Mas como esses desligamentos podem afetar sua vida? Confira a seguir.

Consequências das demissões em massa em big techs

Um dos principais impactos para o consumidor é a falta de produtos e serviços online ou a demora no seu lançamento, especialmente considerando que as empresas devem criar menos durante o período de crise. O professor de tecnologia e design da PUC-SP, Diogo Cortiz, não espera “nada muito além” disso.

A opinião é a mesma da professora Ana Paula Gonçalves Serra, coordenadora dos cursos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação do IMT. Os desligamentos feitos recentemente, por mais que envolvam milhões de pessoas, correspondem a apenas 5% das contratações feitas durante a pandemia.

Por outro lado, a situação é mais grave quando o assunto é força de trabalho. “Quando grandes empresas começam a demitir, surge uma pressão de investidores para que outras empresas do setor façam o mesmo processo, dado que a situação econômica que vai ser desafiadora esse ano em todo o mundo”, explica Cortiz.

Esse é o motivo de tantas grandes companhias demitirem simultaneamente. “O movimento que uma organização faz acaba puxando outras gerando um problema sistêmico dentro do mercado de trabalho, completa.

Cortes nas big techs

A Alphabet Inc, controladora do Google, vai demitir 6% de sua força de trabalho, o que corresponde a 12 mil funcionários. Todos os setores estão incluídos nos cortes, como engenharia, produtos e recrutamento. O processo vai começar nas equipes dos EUA e logo terá início em outros países.

Já a Amazon quer dispensar 18 mil empregados, também equivalente a 6% do total. Segundo Andy Jassy, CEO da empresa, “a maioria das eliminações de função ocorre em nossas lojas Amazon e organizações PXT”.

Após ser vendido ao empresário Elon Musk, o Twitter desligou 3,7 mil funcionários, quase metade da sua força total. Cerca de 150 brasileiros estão na lista.

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, desligou cerca de 11 mil trabalhadores, ou 13% da equipe total, no fim de 2022. “Não apenas o comércio online voltou às tendências anteriores [à pandemia de covid-19], mas a desaceleração macroeconômica, o aumento da concorrência e a perda de sinal de anúncios fizeram com que nossa receita fosse muito menor do que eu esperava. Eu entendi errado, e assumo a responsabilidade por isso”, justificou Mark Zuckerberg, diretor-executivo da empresa.

Na Microsoft, as demissões vão ocorrer entre abril e junho e afetar 5% do quadro de funcionários. Por fim, o Spotify anunciou nesta semana a demissão de 600 pessoas, o maior corte desde a criação da empresa, há quase 17 anos.




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