A partir deste ano, a prova de vida do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) terá um novo modelo. Caberá ao Instituto comprovar que o beneficiário continua vivo, com direito ao recebimento. A atualização do Cadastro Único (CadÚnico) será considerada como prova de vida? Entenda.
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A prova de vida é essencial para garantir que o segurado continua vivo e mantém o direito ao recebimento do benefício. É um procedimento padrão do INSS para reduzir os casos de fraudes e pagamentos irregulares.
CadÚnico serve de prova de vida?
Até o ano de 2021, cabia aos beneficiários procurar uma agência do INSS ou acessar o aplicativo Meu INSS para garantir o procedimento. Durante a pandemia da Covid-19, o processo mudou por conta da necessidade de isolamento social.
Em janeiro de 2023, o INSS passou a fazer a prova de vida sem a necessidade de que o segurado faça a comprovação. Agora, o INSS fará o cruzamento de informações com base no banco de dados do governo federal.
Dessa forma contará como prova de vida o acesso ao aplicativo Meu INSS, assim como a outros recursos dos órgãos e entidades públicas com controle de acesso.
Vale também como procedimento de prova de vida a contratação de um empréstimo consignado ou atendimento presencial em qualquer agência do INSS. A perícia médica ou algum atendimento feito no Sistema Único de Saúde (SUS) servem de comprovação.
O Instituto vai considerar também as atualizações de vacinação, votação das eleições, renovação de documentos como passaporte, declaração de Imposto de Renda e tantos outros.
Afinal, CadÚnico também pode ser considerado na prova de vida?
Sim, a atualização do CadÚnico também será considerada prova de vida. Dessa forma, caso o INSS não consiga comprovar que a pessoa continua com o direito ao recebimento do benefício, o próprio INSS vai entrar em contato com o beneficiário antes de cancelar o pagamento.
Quem quiser de forma voluntária fazer a prova de vida pode acessar o aplicativo Meu INSS ou comparecer na agência bancária onde recebe o pagamento.