Seguindo a onda que inundou o setor de tecnologia nos últimos meses, o brechó virtual Enjoei (ENJU3) fez uma demissão em massa na última semana. Nos últimos dias, o PagSeguro também realizou corte de 500 pessoas e o Google de 12 mil.
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A empresa fala em 31 colaboradores impactados com as demissões, mas o site InfoMoney revela que o número pode ser muito maior, segundo apurado com fontes. Isso porque não entram na conta os colaboradores Pessoa Jurídica (PJ), que também tiveram seu contrato rompido, segundo a publicação.
Ainda segundo o site, cortes já eram esperados, dado o clima interno da empresa. Embora “tranquilo” o procedimento não veio acompanhado de um pacote de benefícios adicional, como tem acontecido em outras empresas.
“Eu já passei por processos traumatizantes, mas na Enjoei foi mais tranquilo. Meu gestor entrou em contato, junto com outra pessoa do jurídico, e tivemos uma conversa tranquila. Depois eu recebi um e-mail do RH com informações sobre o desligamento”, disse a fonte. “Como eu tinha me preparado previamente, foi fácil, mas algumas pessoas me ligaram chorando dizendo não acreditar”.
O que diz a Enjoei sobre a demissão em massa?
Em nota, a empresa confirmou o movimento de demissões e justificou que ele ocorre para alinhar a Enjoei aos desafios e projetos dos próximos anos.
“Seguimos comprometidos em oferecer a melhor solução de consumo colaborativo para nossos dois milhões de compradores e vendedores e o mais efetivo resultado para nossos acionistas, parceiros e, claro, nossos colaboradores, sem os quais não teríamos chegado até aqui. Agradecemos a contribuição de cada um que nos deixa hoje, para os quais estamos prestando todo suporte e apoio”, pontuou.
A empresa de comércio eletrônico fez seu IPO na bolsa de valores em 2020, levantando mais de R$ 1,1 bilhão. Na época, as ações da companhia foram vendidas a R$ 10,25 cada. Na última sexta-feira (20), os mesmos papeis eram vendidos a R$ 1,02.
