A primeira menção aos pirulitos é de 1559, num livro inglês, em que são descritos como “frutas em calda enroladas em massa de açúcar”. Mas a versão atual do pirulito, com haste de metal ou plástico, é de origem alemã, datada de 1831. Em 1890, chegaram ao Brasil, onde passaram a ser produzidos em grande escala e até hoje fazem muito sucesso entre a criançada.
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Conheça as funcionalidades do furinho na haste do pirulito
Facilitar o consumo do doce
Há alguns anos as hastes dos pirulitos eram feitas de ligas de metal, dificultando o consumo desse doce. Conforme o uso do plástico começou a ser expandido na indústria alimentícia, tudo se transformou. A maleabilidade somada ao furo, garante que a pessoa possa morder tranquilamente, tornando a experiência de degustação mais agradável e até mesmo conveniente.
Garantir técnicas de salvamento
Da mesma forma que a caneta esferográfica costuma ter um furo na tampa para evitar casos de insuficiência respiratória, se uma criança engolir o pirulito, o ar continuará passando pelo buraco. Dessa maneira, minimiza os riscos e garante que as técnicas de salvamento sejam aplicadas de forma segura. No entanto, é preciso estar atento a acidentes parecidos.
Melhorar a fixação da bala ao palito
Ainda hoje parte da produção do pirulito é manual, então uma pessoa precisa fixar a bala ao palito. Porém, se o material fosse apresentado em um formato totalmente esférico, exigiria muita força do funcionário e da máquina. Sendo assim, a parte vazada garante que a goma preencha parte do vão, permanecendo fixada até a comercialização nas lojas.
Independente da variedade, a haste é imprescindível
O pirulito acabou ganhando várias versões e cada cultura foi se adaptando a essas receitas diferentes. Uma curiosidade é que na década de 50 os brasileiros chamavam o doce de “Gol”, por conta do formato redondo que remetia a uma bola de futebol. As formas coloridas, embalagens transparentes e até caseiras ganharam o coração de todas as gerações.
