O poder do ChatGPT: homem escreve e publica livro no prazo de 3 dias

Reshi escreveu e ilustrou seu livro com conteúdo produzido 100% por inteligência artificial. Todo o processo levou apenas 72 horas para ser concluído.



O uso de inteligência artificial para produção de conteúdo na internet tem deixado muitas pessoas assustadas. O lançamento da plataforma ChatGPT acendeu vários alertas para criação de textos e outros conteúdos através de softwares. Para se ter uma idade, Ammaar Reshi conseguiu escrever e ilustrar seu próprio livro infantil em menos de 72 horas.

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De acordo com entrevista cedida ao site Insider, o rapaz conta que sempre teve vontade de criar alguma coisa para sua filha. O livro que ele desenvolveu com o auxílio da inteligência artificial conta a história de uma garota e seu amigo robô, chamado Sparkle. O objetivo da pequena Alice é o de desbravar o universo da tecnologia. Por isso, o nome da obra é “Alice and Sparkle”.

 Inteligências artificiais escreveram livro e ilustraram a história

Reshi publicou no Twitter que utilizou o ChatGPT para escrever a história, seguindo seus comandos. Depois de ter o texto completo, o rapaz utilizou o software Midjourney, que é um criador de artes automáticas, para ilustrar sua peça literária.

Todo o processo levou 72h para que o livro estivesse disponível na seção de e-books da Amazon. A versão física do produto foi criada dentro do próprio serviço gratuito KDP da Amazon.

O gasto necessário para concluir os trabalhos foi a assinatura mensal de US$ 30 do Midjourney.

Como foram as avaliações?

Se você está pensando em começar a produzir vários livros com a inteligência artificial, é bom dar uma olhada nos comentários da Amazon sobre o produto.

A maior parte das avaliações sugere que a obra deixa muito a desejar. Isso porque um dos comentários diz que a escrita é rígida e vazia. Outro aponta ilustrações sem sentido, aleatórias e com vários “erros”.

Mais do que isso, artistas reivindicaram o direito sobre as obras desenhadas, dizendo que o Midjourney teria usado sem permissão. Por esse motivo, a venda do livro foi suspensa pela Amazon entre os dias 6 e 14 de janeiro. Ainda assim, o autor conseguiu vender 841 cópias do produto.




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