Embora seja temido por muitas pessoas, o colesterol é uma substância essencial para a vida e para o bom funcionamento do organismo humano. Contudo, níveis elevados dele podem sugerir risco de doenças cardiovasculares e do sistema sanguíneo como um todo, além de prejudicar o funcionamento de vários órgãos. Por isso, é sempre uma boa ideia fazer as pazes com esse elemento tão contraditório.
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O problema é que a alimentação nos tempos modernos recebeu uma dura carga de gorduras saturadas, frituras e alimentos que são ricos em colesterol, na sua versão mais agressiva. O acúmulo de colesterol “ruim” no corpo pode provocar a aterosclerose, que é a obstrução de veias e artérias. Isso aumenta consideravelmente o risco de infarto e acidentes vasculares, como o AVC, conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS).
No entanto, se a alimentação pode contribuir para uma situação ruim envolvendo o colesterol, ela também tende a ser a solução. Buscar uma dieta saudável e balanceada é a chave para controlar os níveis da substância e mantê-la em níveis adequados para o bom funcionamento do corpo.
O que reduzir para baixar os níveis de colesterol
Normalmente, a indicação para diminuir os níveis de colesterol ruim é reduzir o consumo de alguns alimentos; tais como:
- Carnes gordurosas;
- Carnes processadas;
- Embutidos;
- Frituras;
- Manteigas e margarinas;
- Queijos gordurosos; entre outros.
No entanto, existem alimentos que podem melhorar a relação do seu organismo com o colesterol. Lembrando que a versão ruim dessa substância é a LDL, enquanto a boa é a HDL.
Gorduras saudáveis, como os ácidos graxos, costumam reduzir o nível de LDL e aumentar o de HDL. Exemplo disso é o popular ômega-3.
Pesquisa de Harvard aponta alimentos positivos
De acordo com um estudo da Universidade de Harvard, nos EUA, comer mais leguminosas ajuda a baixar consideravelmente os níveis de colesterol LDL. Na prática, os ensaios científicos notaram uma redução de 8 pontos no exame.
O estudo de Harvard indica que as leguminosas são ricas em fibras, “especificamente fibras solúveis viscosas, que não apenas retardam sua absorção no intestino delgado, mas também ligam certas moléculas relacionadas ao colesterol”.
Por esse motivo, eles resultam em níveis mais baixos de açúcar no sangue e menos insulina liberada após a ingestão de legumes. Esta fibra também reduz os níveis de colesterol.