Ninguém imaginou que a famosa promoção dos chocolates KitKat acabaria criando uma grande dor de cabeça para a Americanas. Após o anúncio da constatação de inconsistências financeiras, a varejista tornou pública as suas dívidas com os fornecedores, incluindo a suíça Nestlé.
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Lista de dívidas da Americanas é divulgada
A multinacional não fornecia somente chocolates, mas também uma série de produtos alimentícios, como biscoitos e cereais. Não é para menos que a dívida da Americanas com a Nestlé é atualmente de R$ 259 milhões e está perdendo somente para a coreana Samsung. A fabricante de televisões, smartphones e outros eletroeletrônicos tem R$ 1,2 bilhão para receber da varejista. É por isso que está ocupando o primeiro lugar na lista de credores.
Por ter investido no setor digital, aplicando grandes descontos em eletrônicos e eletrodomésticos, os maiores credores da varejista estão situados nesse setor. Assim, a Philco é a terceira empresa com maiores valores a receber, totalizando R$ 197,3 milhões, seguida por Motorola (R$ 160 milhões) e Mondial (R$ 101 milhões).
Dívidas em todos os setores da loja
Além da Nestlé, outras empresas da indústria alimentícia também têm valores significativos a receber. Este é o caso da Mondelez (R$ 97 milhões) e da Bauducco (R$ 93 milhões), além da Pepsico (R$ 36 milhões).
Ao voltar para o setor de eletrônicos, a Semp (R$ 70 milhões); a Multilaser (R$ 56,9 milhões); Positivo (R$ 56 milhões); Sony (R$ 55 milhões) e LG (52 milhões) também estão presentes da grande lista de fornecedores.
Apesar disso, as dívidas que originaram o rombo não foram feitas apenas com as multinacionais, pois há a Allied, empresa brasileira de eletrônicos, que também deve receber R$ 87 milhões eventualmente.
O setor de higiene e beleza não fica de fora e conta com grandes credores, como a Loreal (R$ 41,2 milhões), Unilever (R$ 95,8 milhões), P&G (R$ 53,3 milhões) e Kimberly-Clark (R$ 53 milhões).
Na área de eletrodomésticos, as principais empresas que tem dinheiro para receber da Americanas são a Whirpool (R$ 43,6 milhões) e a Eletrolux (R$ 19,2 milhões).
