Salário mínimo 2023: quem ganha acima do piso também tem aumento?

O salário mudou e fica em R$ 1.320 a partir deste mês de janeiro. Veja como fica a remuneração de quem recebe acima do piso nacional.



O salário mínimo mudou e agora é de R$ 1.320. O valor ficou acima da inflação, o que representa um ganho real para os brasileiros. Veja como é feito o cálculo da remuneração dos trabalhadores que recebem mais que um salário mínimo todos os meses.

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O valor definido pelo governo federal é a base para todos os pagamentos no Brasil. Todo trabalhador de carteira assinada, por lei, não pode receber menos que o piso nacional. A quantia também define os valores repassados por meio de benefícios previdenciários, incluindo as aposentadorias e pensões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Valor do salário mínimo 2023

Por se tratar de ano eleitoral, 2022 foi marcado por um período de muita especulação e expectativas por parte dos brasileiros sobre o novo valor do salário mínimo. A promessa de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente eleito, era de ganho acima da inflação para garantir o poder de compra das famílias.

Com a vitória de Lula, o novo salário mínimo entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2023 e ficou no valor de R$ 1.320. Ele já começa a valer nos pagamentos feitos aos trabalhadores e beneficiários do INSS que recebem no mês de janeiro.

Mas e quem recebe acima do piso?

Todos os trabalhadores terão os valores dos salários reajustados neste mês. Apesar disso, para quem recebe mais que um salário, a regra é outra. A remuneração do trabalhador é definida em acordos coletivos entre empresas e sindicatos, mas o aumento não tem a ver com o reajuste do salário mínimo.

Ou seja, não há garantia de mudanças. Além disso, não terão reajustes os empregados que recebem valores acima do dobro do valor do teto previdenciário, que atualmente é de R$ 7.087,22.

Nestes casos, os salários podem ser aumentados por meio de uma negociação entre funcionários e empresas. O acordo entre eles é o que vai valer e tem mais força do que as convenções coletivas e a definição do governo federal.

Foto: rafastockbr/Shutterstock




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