Uma novidade criada por uma pesquisadora brasileira da Universidade de São Paulo (USP) promete revolucionar computadores e smartphones tal qual conhecemos. Estamos falando de um chip de memória criado a partir de materiais jamais combinados antes. Continue a leitura e saiba como isso impactará os nossos gadgets.
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O novo chip deverá nos salvar de momentos que causam uma verdadeira catástrofe nos dias atuais.
Sabe quando a energia cai ou seu dispositivo trava, então você perde todo o progresso de um documento ou jogo? Isso deverá ser coisa do passado. A nova tecnologia deverá ser implantada para criar memristores, ou seja, memória resistiva (ReRAM).
Do que é feito o novo chip de memória?
A ideia surgiu na pesquisa da pós-doutoranda Marina Sparvoli, feita no Instituto de Física da USP.
O protótipo da cientista é feito de vidro, uma camada de grafeno – depositada entre contatos de indium tin oxynitrite (Iton) – e de alumínio. E diferente do que temos acesso hoje, este chip de memória não depende de energia para gravar as informações. Isto é, os dados gravados não somem quando o aparelho é desligado.
Na prática
Para se ter uma noção comparativa, acompanhe este raciocínio: há alguns anos, os computadores utilizavam HDs para armazenar os seus dados. A peça é primordial, já que quando ligamos o aparelho, o sistema operacional dele é copiado para este dispositivo para poder funcionar.
Com o passar do tempo, começou-se a popularizar o uso de unidades de memória Flash ou SSDs. São mais rápidas, mais leves e menores do que os HDs. Portanto, tornam todo o processo mais ágil.
Prepare-se para ficar chocado! O chip de memória criado pela pesquisadora da USP é capaz de ser cem vezes mais rápido do que o SSD. Além disso, é uma tecnologia, como dito anteriormente, que preserva os dados mesmo com o aparelho desligado. Isso dispensará o uso de uma unidade de memória tradicional.
“Esse é um projeto na fronteira do conhecimento mundial, que terá aplicação no mercado internacional daqui a dez, 15 ou 20 anos. A doutora Marina conseguiu criar memórias resistivas usando grafeno com o Iton, ampliando espaço de pesquisa na área e trazendo conhecimento ao nosso laboratório”, afirmou o supervisor da pesquisa de Marina, professor José Fernando Chubaci.