Se você tem um carro flex, cujo motor funciona tanto com gasolina quanto com etanol, é provável que saiba alguma coisa sobre a famosa regra dos 70% do combustível. Com ela, a proporção de etanol para a gasolina deve ser de no máximo 70%. O que vale ressaltar é que essa regra já não é tão válida nos dias atuais.
Leia mais: Preço da gasolina cai 23,6% em um ano; etanol ainda compensa?
Com a evolução destes automóveis, a diferença de 30% no preço da gasolina e do etanol não correspondem mais à realidade dos veículos. Isso porque os motores ficaram ainda melhores e o etanol também mostrou um considerável aumento em sua qualidade.
Evolução do etanol modifica o cálculo do carro flex
Atualmente, os especialistas recomendam que cada veículo flex seja analisado individualmente devido às suas modificações. De acordo com uma estimativa realizada, a taxa de 70% pode ter caído para 65% devido ao desenvolvimento do motor do carro. Com isso, o cálculo de 70% pode não representar mais a realidade, podendo ter uma margem de erro para mais ou para menos.
Além disso, é preciso levar em consideração também o desempenho dos combustíveis em carros flexíveis. Vale ressaltar que o etanol oferece melhor desempenho nesses tipos de veículos, pois aumenta a potência em 95% dos motores flex.
Dessa forma, a gasolina vale mais a pena, caso os custos acabem sendo comparáveis ou somente um pouco maior do que os com o etanol. Ademais, é válido considerar também se você precisa de mais autonomia e não se importa com a potência do carro, sendo necessário parar menos vezes para abastecer.
Por fim, as porcentagens de 30% ou 70% não são mais os únicos critérios a serem considerados na hora de encher o tanque do carro flexível. Sendo assim, é preciso lembrar que o etanol mostra um maior desempenho, mas a gasolina exibe as melhores propriedades autônomas.