A ONG Environmental Working Group, emitiu um comunicado no ano passado, comprovando que substâncias presentes em esgotos dos Estados Unidos contaminaram pelo menos 81 km² de terras agrícolas. As partículas de polifluor alquila (PFAS) são consideradas poluentes orgânicos que chegam até a corrente sanguínea das pessoas, provocando mudanças no metabolismo.
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O plástico já chegou em áreas remotas
Infelizmente, os microplásticos também foram encontrados no gelo marítimo da Antártida, o que indica que o plástico está se espalhando pelo mundo, inclusive nas áreas mais remotas do planeta. Isso é particularmente preocupante porque a área é uma das regiões mais importantes do planeta quanto à manutenção do equilíbrio climático global, tornando-se uma dos únicos espaços que os seres humanos não conseguiram explorar.
Microplástico nos alimentos: o que fazer?
A prevenção desse tipo de problema requer uma abordagem global que inclua a conscientização da população, a mudança de hábitos de consumo, a implementação de políticas públicas, regulamentações e investimento em tecnologias. Além disso, é importante promover a reciclagem e o descarte adequado de resíduos sólidos, considerando o tempo de decomposição. Nesse sentido, os órgãos públicos precisam fiscalizar a produção alimentar.
Um problema que atinge vários países
A contaminação por microplástico é uma questão ambiental global crescente que está afetando o meio ambiente e a saúde humana. Microplásticos são pequenos grânulos de plástico com menos de 5mm de tamanho, que costumam ser encontrados em vários produtos e materiais, como cosméticos, roupas, pneus, e até mesmo água potável. Segundo a Agência Ambiental do Reino Unido, a adubagem de lodo de esgoto contamina todas as terras da região.
Você está comendo partículas de plástico!
Estudos recentes mostraram que os humanos podem estar consumindo centenas de micropartículas de plástico por ano, impactando negativamente sua saúde. Embora ainda não esteja claro quais são esses sinais adversos, há uma preocupação de que os microplásticos possam liberar substâncias tóxicas nocivas ao organismo. As últimas pesquisas relacionam determinadas variações de plástico ao câncer e doenças neurológicas.