Como motoristas banidos pela Uber continuam trabalhando; veja os riscos

Os motoristas banidos do aplicativo conseguem comprar ou alugar perfis falsos criados na plataforma. Veja como se proteger e denunciar a prática ilegal.



Para garantir os padrões de qualidade e segurança, a Uber faz constantemente verificações dos perfis dos motoristas que prestam serviço por meio da plataforma. Acontece que, nos últimos tempos, alguns que foram banidos conseguiram voltar a oferecer viagens por meio da Uber. Entenda como isso é possível.

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Ao ser banido, o motorista fica impedido de forma permanente de prestar serviços por meio da plataforma. A razão é a violação de alguma política da empresa, ou também por comportamentos inapropriados. Mas alguns motoristas têm conseguido burlar a regra e voltar para a plataforma.

Motoristas banidos

Na teoria, os motoristas banidos não conseguem criar novos perfis na Uber. Mesmo que ele tente, a plataforma pode adotar as medidas para evitar que a pessoa volte a prestar o serviço, até mesmo por meio de ações judiciais.

Apesar disso, a realidade tem sido diferente. Há relatos de motoristas banidos que voltaram a oferecer viagens por meio da Uber e a situação tem preocupado quem faz uso do serviço.

Criminosos criam contas falsas e vendem para os motoristas banidos que têm interesse em voltar a oferecer o serviço. Os novos registros podem ser comprados ou até mesmo alugados. A oferta dos perfis é por meio de grupos no Facebook.

A informação foi divulgada pelo UOL. As pessoas criam contas na Uber e, depois disso, negociam a venda do perfil. . O valor de venda pode chegar a R$ 750. No geral, os motoristas banidos preferem alugar o perfil e pagam cerca de R$ 75.

Prática ilegal

Os criminosos também encontraram meios de permitir que pessoas com carros mais antigos forneçam o serviço por meio da plataforma. A Uber define o limite de idade de 10 anos de fabricação. Apesar disso, por meio dos grupos, os golpistas oferecem o cadastro de carros antigos.

A orientação é que os usuários das plataformas denunciem as irregularidades que forem notadas como forma de ajudar no combate à prática ilegal, que tem se tornado muito comum no Brasil.




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