Entregas mais rápidas e preços mais baixos: iFood sofrerá mudanças

Devido a uma mudança em seus contratos de exclusividade com os restaurantes, a expectativa é que os preços do iFood diminuam. Entenda!



O iFood é considerado o maior aplicativo de entregas do Brasil, visto que grande parte dos estabelecimentos realizam entregas por meio dele. A boa notícia é que os seus serviços podem ficar mais baratos! O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) determinou novas regras que podem afetar o mercado e os consumidores da plataforma.

Leia mais: Formalização à caminho? Uber e iFood vão assinar carteira em 2023?

Em alguns casos, o iFood tem contrato de exclusividade com restaurantes e lanchonetes parceiras. Dessa forma, ele é o único marketplace que as empresas podem utilizar para anunciar os seus produtos. Em troca, as pessoas melhores condições comerciais.

Sabendo disso, a Rappi entrou com uma ação no Cade alegando que esse modelo de exclusividade estava dificultando a concorrência no setor. A ação é de 2020, porém a determinação só foi liberada neste ano.

Cade determina novas regras de exclusividade para o iFood

Com a ação da Rappi, a empresa e o Cade acabaram realizando um novo acordo. Agora, os novos contratos de exclusividade do iFood foram remodelados, portanto, o aplicativo terá que abrir os seus registros para os restaurantes. As novas regras vão ficar vigentes por quatro anos. Confira:

  • Novos contratos têm limite de dois anos;
  • Apenas 25% das vendas do iFood podem ser de parceiros exclusivos;
  • Empresas com mais de 30 unidades não podem assinar contratos de exclusividade com o iFood;
  • Contratos de exclusividade com mais de dois anos terão quarentena mínima de um ano.

Dessa forma, a expectativa é que as novas medidas aumentem a concorrência entre os aplicativos de delivery, diminuindo os custos para os restaurantes, isso porque o sistema do iFood gera um custo de 15% sobre o valor do item para os estabelecimentos, fazendo com que os produtos acabem saindo mais caros para os consumidores.

Agilidade nos pedidos e preços mais baratos

Outro ponto de atenção em relação ao uso da plataforma pelos restaurantes, é que os pedidos feitos via aplicativo não podiam ser integrados aos sistemas de gestão das lojas. Os pedidos deviam ser inseridos manualmente nos sistemas. Em consequência, o processo acabava levando mais tempo e exigia a atenção de um funcionário para isso.

Com a liberação dos códigos pelo iFood, novas soluções para integrar os dois sistemas irão surgir, agilizando o processo dos pedidos. O novo acordo pode beneficiar também os clientes. Ao ter que lidar com a concorrência, a expectativa é de que a taxa cobrada pelo serviço diminua, o o que deve levar à queda do preço dos itens.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário