Depois de ser solta da prisão, Suzane von Richtofen, condenada por planejar o assassinato dos próprios pais em 2002, está causando polêmica com o seu ateliê online. A loira está vendendo produtos artesanais feitos por ela própria, como chinelos decorados, mas a notícia de seu negócio está dividindo opiniões. Enquanto muitos apoiam a ressocialização de Suzane, outros condenam quem está comprando seus produtos.
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A repercussão do ateliê online tem sido tamanha que a página no Instagram triplicou o número de seguidores e as vendas se tornaram um sucesso. A administradora da conta confirmou que o perfil pertence a Suzane, mas que ela não o acessa, apenas recebe encomendas através dele.
“Suzane faz a produção dos itens. Todas as confecções são feitas por ela, eu apenas administro a página”, explicou a responsável pelo perfil da loja em resposta à pergunta de um internauta.
Ataque nas redes
Com a explosão de pedidos, o perfil voltou a divulgar mais produtos para venda após os ataques que obrigaram a administradora a apagar algumas publicações. Embora haja quem questione a moralidade de comprar produtos feitos por uma condenada por assassinato, a “adm” afirma que Suzane é uma mulher que está buscando recomeçar sua vida e que merece uma segunda chance.
No meio de toda essa controvérsia, o que fica claro é que a história de Suzane von Richtofen continua a chamar a atenção do público, mesmo após tantos anos. E, enquanto houver pessoas dispostas a apoiá-la em seu recomeço, o ateliê online continuará a crescer e a gerar polêmica.
Suzane von Richtofen
Suzane von Richtofen é uma mulher que ficou conhecida no Brasil por ter sido condenada por planejar o assassinato dos próprios pais em 2002. Ela foi presa e cumpriu pena por mais de 15 anos antes de ser libertada.
Suzane nasceu em São Paulo, em 1981, e desde cedo teve uma vida conturbada. Filha de uma família rica, ela frequentou escolas renomadas, mas também teve problemas com drogas e comportamento rebelde.
Em 2002, Suzane foi presa acusada de planejar o assassinato dos pais, Manfred e Marísia von Richtofen, juntamente com o então namorado, Daniel Cravinhos. O caso chocou o país e a imprensa seguiu de perto todas as etapas do julgamento, que durou anos.
Em 2008, Suzane foi condenada a 39 anos e 6 meses de prisão, enquanto Cravinhos foi condenado a 43 anos. Eles cumpriram pena até que, em 2018, Suzane foi libertada por ter cumprido o regime semiaberto.