Fim da linha para um dos aplicativos mais históricos da internet mundial. O Internet Explorer, que foi lançado pela Microsoft em 1995 foi desativado nesta terça-feira (14). Desde o ano passado, o aplicativo não recebia mais atualizações.
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O fim do navegador histórico foi anunciado há meses pela empresa, que atualmente investe no Edge, seu atual navegador, que tem código-fonte baseado no Chromium, nome conhecido por conta do atual líder no segmento, o Google Chrome.
Mesmo chegando ao fim enquanto aplicativo, o Internet Explorer continua presente, dessa vez como um modo do Microsoft Edge. Essa configuração funciona para sites que ainda não foram otimizados e segue disponível até 2029.
Confira o anúncio nostálgico e histórico do fim do Internet Explorer feito pela Microsoft:
Como visto, o plano inicial, de desativar o aplicativo em junho de 2022 foi repensado e trazido para fevereiro de 2023. Agora sim, o aplicativo chega a seu respiro final. Apesar de ser utilizado poucos usuários finais, o Internet Explorer ainda tinha uma penetração de 0,3% por empresas que se recusavam a desabilitar o navegador. Agora, essas organizações devem migrar para o Microsoft Edge, que conta com suporte para o modo “IE” até 2029. A bigtech também se comprometeu a apoiar as organizações na transição de tecnologias de “legado” para tecnologias atualizadas.
O que foi o Internet Explorer?
Quem é de gerações mais recentes talvez não saiba ou se lembre, mas o Internet Explorer foi o principal navegador Web por muitos anos, desde seu lançamento. Em 2003, há 20 anos, por exemplo, o Internet Explorer estava presente e ativo em 95% dos computadores no mercado. Esse império começou a cair com a chegada forte do Google Chrome.
Até hoje sua estética é relembrada em movimentos de internautas nostálgicos. Na Coreia do Sul, por exemplo, um usuário resolveu fazer uma homenagem ao navegador, montando uma lápide de brincadeira.