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Futuro será dominado pela inteligência artificial? Pelo menos não no Brasil

Pesquisas mostram que os brasileiros preferem ter pessoas a inteligência artificial dentro das empresas. Entenda melhor os resultados obtidos.



2023 começou com o assunto de inteligência artificial (IA) em alta, especialmente no que envolve o ChatGPT e o Google Bard, o novo chatbot da big tech. São tecnologias que demonstram ter um enorme potencial para se pulverizar em diversos meios profissionais e até sociais. Contudo, talvez o caráter popular delas ainda não seja o que muita gente julga como impactante.

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Chatbot e inteligência artificial de nova geração

As grandes novidades que devem ficar cada vez mais presentes no noticiário daqui para frente são: a criação dos chatbots de conversação e de respostas, como o ChatGPT; a utilização dessas tecnologias em diferentes aplicativos e programas informatizados.

Além disso, há também uma grande expectativa em relação ao Metaverso e nos seus desdobramentos. Vale lembrar que em 2022, este foi o conceito mais falado no mundo da tecnologia, mas que esfriou nos últimos meses e pouco tem se falado a respeito.

Contudo, é sempre bom frisar que o Metaverso tem se concentrado cada vez mais no universo dos games. Portanto, jogadores do mundo virtual são e serão os primeiros a testar essa novidade. No entanto, ainda não dá para dizer se esse conceito se limitará aos jogos eletrônicos ou não.

Pessoas tendem a preferir humanos do que inteligência artificial

A questão central que a inteligência artificial traz neste momento é se ela será uma substituta aos processos humanos ou não. Neste sentido, muitos especialistas acreditam que não, mas que possam ser uma ferramenta a mais para usar em diferentes dinâmicas profissionais e sociais.

O professor César Hidalgo, da Universidade de Tolouse, é um dos que tem pesquisado o tema. Ao criar 80 dinâmicas diferentes, foram feitas 5 categorias para analisar a relação entre inteligência artificial e humanos. Elas são: autoridade, lealdade, justiça, pureza e geração de danos.

O resultado mostrou que as pessoas são mais tolerantes aos erros das pessoas do que das máquinas. Elas são julgadas pelos resultados enquanto os humanos são medidos a partir do processo.

Além disso, o Instituto Locomotiva também criou alguns cenários para entender a situação da inteligência artificial na sociedade contemporânea brasileira. Os resultados foram os seguintes:

1 – os brasileiros dão menos crédito ao que é produzido pela inteligência artificial;

2 – são mais complacentes aos erros humanos;

3 – não estão dispostos a substituir o trabalho humano por inteligência artificial;

4 – estão mais dispostos a trocar uma inteligência artificial por uma pessoa que erra do que o contrário.

Esses aspectos mostram que, pelo menos os brasileiros, preferem as pessoas do que a inteligência artificial.




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