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‘Geleira do Apocalipse’ que pode inundar cidades costeiras está derretendo

Pesquisadores reconheceram que o derretimento da Geleira do Apocalipse está ocorrendo de forma mais rápida do que o previsto. Veja o que ela pode provocar.



O fato que muitos conspiracionistas e pessoas alarmadas com o aquecimento global temia chegou. A chamada “Geleira do Apocalipse” começou a derreter de forma acelerada na Antártica. Uma pesquisa mostrou que o fato está ocorrendo de uma forma completamente inesperada pela ciência.

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Geleira do Apocalipse começou a derreter rapidamente

O nome oficial da Geleira do Apocalipse é Thwaites e ela tem o tamanho do estado norte-americano da Flórida. Ela fica localizada na parte ocidental do continente antártico. Uma parte menor que fica na superfície do oceano é o que mantém essa geleira presa ao continente, como se fosse uma enorme rolha.

Dois estudos publicados na última semana na revista Nature mostram que  rachaduras profundas e formações de escadas no gelo estão derretendo mais rápido do que se esperava. Isso acontece mesmo com o ritmo de derretimento da maior parte da plataforma ser mais lento do que o imaginado.

Geleira despeja bilhões de toneladas de gelo no mar

Anualmente, a chamada Geleira do Apocalipse despeja bilhões de toneladas de gelo no mar. Apenas ela é capaz de contribuir para quase 4% do aumento anual do nível do mar. O ponto onde ela está no fundo do mar já recuou quase 14 quilômetros desde os anos 1990, expondo mais gelo à água menos fria do oceano antártico.

Foto: Ion Mes/Shutterstock
Geleira do Apocalipse (Foto: Ion Mes/Shutterstock)

Por que Geleira do Apocalipse?

O nome Geleira do Apocalipse se dá por conta da estimativa de que o derretimento completo dela poderia elevar o nível do mar em até 70 centímetros. Esse aumento é suficiente para devastar comunidades costeiras em todo o planeta Terra.

Apenas o gelo que circunda a parte ocidental do continente gelado poderia elevar o nível do mar em 3 metros se ele derretesse subitamente.

Vale destacar que o processo de derretimento dessa enorme geleira, por mais que seja acelerado, é algo que pode demorar centenas de milhares de anos. Ou seja, por hora, os cientistas estão se preocupando apenas com o monitoramento.




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