O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos informou nesta sexta-feira, 17, a proposta de um reajuste de 8% para servidores do Executivo de forma linear, ou seja, válido para todos a partir de março. O assunto havia entrado em debate em reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) na quinta-feira, 16.
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Apesar do comunicado, a proposta ainda será formalizada e enviada às entidades representativas, como os sindicatos, que irão realizar debates internos e apresentar ou não uma contraproposta.
Atualmente, há cerca de 560 mil servidores públicos ativos no Executivo: 47% deles na administração direta federal, 39,7% em autarquias federais e 12,9% em fundações federais.
Qual o impacto do reajuste de 8% para servidores do Executivo?
O reajuste já estava previsto no orçamento da pasta para este ano. Além do aumento para todos os servidores, o governo também propôs um aumento de 43% no auxílio-alimentação do grupo, correspondente a R$ 200.
O impacto total está dentro dos R$ 11,2 bilhões reservados para esse tipo de mudança nos cofres da União, segundo o secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do Ministério da Gestão, Sérgio Mendonça.
“Além do reajuste salarial, que é do interesse de todos os servidores, a proposta do governo se concentra também no auxílio-alimentação devido características desse benefício, sua defasagem e congelamento desde 2016, e ao impacto positivo, sobretudo para os servidores federais com os salários mais baixos”, afirmou.
