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Home office ou presencial: afinal, qual modalidade paga melhor?

Após a pandemia da Covid-19, muitos trabalhadores se adaptaram ao home office e não querem trabalhar presencialmente. Qual paga mais?



Com a pandemia da Covid-19, diversas transformações aconteceram no dia a dia de cidadãos do mundo inteiro, influenciando até mesmo as modalidades de trabalhos. Neste âmbito, muito ainda se discute sobre qual delas paga mais e oferece mais benefícios aos trabalhadores. Qual é o mais vantajoso: o home office ou o trabalho presencial?

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Mesmo que esse ponto ainda seja uma dos principais aspectos a ser considerado na busca por emprego em 2023, é necessário saber se posicionar a respeito dos diferentes tipos de contratação. Assim como em diversos assuntos, há profissionais que preferem o trabalho remoto devido à comodidade de trabalhar em suas casas ou em qualquer outro espaço, o que os deixa mais “livres” para executar determinadas funções.

Em contrapartida, há quem diga que se sente menos produtivo ao realizar as mesmas atividades em casa, precisando então ir para uma sede física da empresa para conseguir executar as suas tarefas da forma mais adequada.

Qual o cenário atual no Brasil?

Segundo um levantamento feito pelo LCA Consultores, realizado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), cerca de 6,53 milhões de profissionais atuavam na modalidade home office durante o terceiro trimestre de 2023. O salário médio ofertado a estes profissionais foi de R$ 3 mil, representando um aumento progressivo em relação aos últimos anos.

Isso devido ao fato de que os trabalhadores que atuavam nesse modelo em 2018 recebiam cerca de R$ 1.814 como remuneração média mensal. Dois anos depois, os números registrados representam um aumento de 66% nas quantias ofertadas a esses colaboradores.

O rendimento real considera a soma de todos os valores recebidos pelos profissionais empregados em modelo home office. O valor chegou a R$ 19,64 bilhões no 3º trimestre de 2022, sendo o maior valor em quatro anos de análise.

Maioria dos trabalhadores em home office são mulheres

Além do aumento do salário, houve também um aumento do número de pessoas empregadas nesse regime, sendo de 76,3% no número de profissionais contratados. A pesquisa também considera a comparação com o terceiro trimestre de 2018. Atualmente, o número de colaboradores trabalhando de casa está estabelecido em cerca de 6 milhões, com poucas variações, mas o levantamento estima que mais cidadãos brasileiros ainda podem passar a atuar desta forma.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Economia, um em cada cinco profissionais pode solicitar o regime home office. O cenário atual percebido pelo instituto indica que atualmente os trabalhadores em modelo remoto são:

  • 58,3% mulheres;
  • 60% pessoas brancas;
  • 62,6% com ensino superior completo;
  • 71,8% na faixa etária de 20 a 49 anos.

Afinal, qual modalidade paga mais?

Mesmo que as vantagens do home office pareçam atrativas para muitos trabalhadores, vale ressaltar que a modalidade ainda paga 10% menos do que as vagas de emprego presenciais. A informação foi divulgada pelo portal Empregos.com.br, focado apenas na cidade de São Paulo.

Além disso, das 41.841 vagas disponíveis para a capital paulista, apenas 1.505 eram para o modelo remoto, sem considerar os trabalhos híbridos. Dessa forma, é possível verificar que ainda há poucas oportunidades no mercado para esse tipo de modalidade em um cenário pós-pandêmico.

De toda forma, a possibilidade de home office varia muito de acordo com a profissão do trabalhador, sendo mais considerável para cargos que não dependam de equipes e que são majoritariamente realizados de maneira autônoma. No caso do campo da tecnologia, as oportunidades podem ofertar salários que ultrapassem os R$ 9 mil.

Dessa forma, ainda há muito espaço para adaptação e crescimento dos empregos remotos, principalmente para carreiras emergentes. No geral, os especialistas estimam que as modalidades, seja a presencial ou home office, serão redefinidas de acordo com as necessidades do mercado e também da relação de trabalho dos profissionais.




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