Uma onda de demissão em massa vem tomando conta nos últimos meses. Dessa vez, a empresa que decidiu desligar parte de sua equipe foi a Twilio, uma companhia de comunicação em nuvem. Com a decisão, cerca de 17% dos funcionários foram demitidos, totalizando aproximadamente 1,5 mil profissionais que estão desempregados.
Leia mais: Ex-repórter da Globo processa emissora em R$ 13 milhões por assédio
Em resumo, o CEO da empresa, Jeff Lawson, enviou um e-mail aos profissionais para justificar os cortes no quadro de colaboradores. De acordo com o texto enviado, o executivo afirma que há uma necessidade de reorganização da empresa, fato que acabou ocasionando as demissão dos colegas.
Atualmente, a Twilio vale aproximadamente US$ 12 milhões na bolsa de valores.
Funcionários brasileiros também foram demitidos
De acordo com o jornal O Globo, as demissões da Twilio não atingiram somente os funcionários americanos. Na coluna Capital, afirma-se que o corte também fez como “vítimas” alguns funcionários brasileiros da empresa, contudo o número de demitidos foi desta nacionalidade foi menor.
Até onde se sabe, seis brasileiros já passaram pelo desligamento. Vale ressaltar que a filial da empresa no Brasil conta com mais de 200 colaboradores. Inclusive, um dos empregados da Twilio no Brasil conversou com o jornal.
De acordo com ele, todas as equipes de suporte e desenvolvimento da operação da empresa ficam sediadas em Bogotá, na Colômbia. Sendo assim, é possível que esse fato tenha diminuído o número de demitidos no Brasil.
Quais foram as outras empresas que demitiram em massa?
Além da Twilio, o movimento de demissão em massa contou também com diversas empresas multinacionais, como a Dell, a Google, a Philips e a Disney. No caso da Dell, 6,6 mil funcionários foram demitidos em sedes espalhadas por todo o mundo, com a justificativa de redução de custos do negócio.
Já na Google, a demissão em massa atingiu 10 mil funcionários por toda parte. Infelizmente, a empresa já informou que também começará a demitir colaboradores brasileiros. Ademais, após demitir 4 mil pessoas em 2022, a Philips informou que ainda tem mais 6 mil trabalhadores que devem ser demitidos mais cedo ou mais tarde.
Por fim, os colaboradores da gigante Disney não passaram ilesos das demissões. A companhia demitiu aproximadamente 3,6% de seus funcionários, cerca de 7 mil pessoas. A justificativa é a mesma: diminuir os custos.
