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Mulheres podem vir a pagar meia-entrada em estádios de futebol

Pelo menos esta é a proposta de Sâmia Bomfim, deputada federal pelo Psol-SP. Entenda os motivos.



Ter uma presença feminina maior nos estádios. Esse é o objetivo de um projeto de lei proposto por Sâmia Bomfim, deputada federal pelo Psol-SP. A proposta prevê meia-entrada para mulheres em partidas de futebol em todo o Brasil.

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O projeto de lei 168/2024 teve homologação no dia 2 de fevereiro na Câmara dos Deputados.

Por mais mulheres nos estádios

Dentre os argumentos apresentados pela deputada está o de que a discriminação, assédio e desigualdade afastam as mulheres dos espaços de torcida. Nesse sentido, Sâmia apresentou dados que, por exemplo, demonstram que a prática do futebol feminino foi proibida por quase 40 anos no Brasil.

Nesse sentido, Sâmia Bomfim também tratou de um certo constrangimento que as mulheres passam nos estádios. “Não é incomum, ainda hoje, que mulheres que não estejam acompanhadas de figuras masculinas sejam vistas com certo desconforto nas arenas pelo Brasil, como se essas mulheres não fossem parte significativa das torcidas”, diz o texto.

Por fim, a deputada endossa a sua fala ao demonstrar que alguns clubes já adotam a política de meia-entrada. Em algumas ocasiões, como em datas comemorativas como o Dia das Mulheres, eles cobram apenas 50% do valor do ingresso.

Alimentação de toda a cadeia produtiva

Segundo Sâmia Bomfim, a meia-entrada possibilita a venda de cada vez mais ingressos. A deputada argumenta, em suma, que sem o incentivo da meia-entrada, dificilmente mães-solo, mulheres em subempregos ou em situação de desigualdade salariam teriam chances mínimas de participarem de atividades como jogos em estádios.

Em suma, além da renda gerada a partir da venda de ingressos que poderiam ficar ociosos, o projeto de lei sustenta que essas mulheres poderiam consumir serviços e produtos e comercializados nestes jogos, movimentando toda a cadeia produtiva que envolve o futebol.




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