Acabou a farra e acabou o mistério. Agora é oficial: a Netflix tem novas regras acerca do compartilhamento de senha. A gigante do streaming lançou o regulamento para Portugal, Espanha, Nova Zelândia e Canadá nesta quinta-feira, 8, e pretende expandir para outros países em breve.
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Chengyi Long, diretor de inovação de produto da Netflix, defendeu publicamente as medidas da empresa. Além disso, trouxe dados e uma explicação para o por quê de a companhia agir contra pessoas que “emprestam” suas contas.
“Hoje, mais de 100 milhões de lares estão compartilhando suas senhas“, pontuou ele. “Isso está impactando na nossa capacidade de investir em novos filmes e programas de TV”, explicou.
Netflix explica novas regras de compartilhamento de senha
Nestes países citados, o “dono” da conta da Netflix deverá definir um endereço principal para a assinatura. Desta forma, usando IP dos dispositivos, quem estiver na residência poderá ter acesso à plataforma de streaming.
Será possível que dispositivos de outra residência entrem na conta. Entretanto, deverão pagar uma taxa extra. Com isso, terão um login e senha próprios. Seria como uma empresa “matriz” e outra “filial”: elas coexistem, mas uma depende da outra.
Ou seja, no fim das contas, a conta ficará mais cara para quem compartilha.
Espera… QUANTO mais cara?
Primeiro, nem todo mundo vai poder ser conta “matriz” na Netflix; apenas quem é assinante dos planos Padrão ou Premium.
Quem tem o primeiro tipo de assinatura, que custa R$ 39,90 no Brasil, pode inserir um endereço extra. Já quem tem o Premium, que sai por R$ 55,90 mensais, poderá acrescentar dois.
Veja os preços de cada membro extra nos países onde a medida entrou em vigor:
- Canadá – CAD$ 7,99 (cerca de R$ 31);
- Nova Zelândia – NZD$ 7,99 (cerca de R$ 26);
- Portugal – € 3,99 (cerca de R$ 22);
- Espanha – € 5,99 (cerca de R$ 33).
Por hora, a novidade ainda não tem data para chegar ao Brasil. Então, podemos respirar tranquilos… por enquanto.
