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No primeiro mês do mandato de Lula desmatamento cai 61%

Os dados do Inpe apontam para uma tendência positiva na luta contra o desmatamento, mas ainda há muito a ser feito para proteger a floresta.



Em janeiro de 2023, o acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal foi de 167 km², segundo o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe). É a quarta menor marca para o mês na série histórica do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), que começou em 2015. Em comparação ao ano anterior, o índice foi 61% menor, já que em janeiro de 2022 foram registrados 430 km² de área sob alerta de desmatamento.

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A Amazônia Legal engloba a área de 8 estados brasileiros e corresponde a 59% do território nacional. O Deter produz alertas diários para áreas maiores que 3 hectares que sofrem desmatamento ou processo de degradação florestal.

No ano passado, janeiro e fevereiro registraram recordes de desmatamento. A situação se deveu ao “senso de oportunidade” de criminosos que temiam a mudança na política ambiental após a eleição presidencial, de acordo com especialistas.

No primeiro mês de mandato, o presidente Lula e o Ministério do Meio Ambiente, comandado por Marina Silva, ressaltaram o compromisso com o desmatamento zero na Amazônia. Além disso, o Ministério da Justiça prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança Pública na região para combater incêndios e desmatamento ilegal.

Os dados do Inpe apontam para uma tendência positiva na luta contra o desmatamento, mas ainda há muito a ser feito para proteger a floresta e preservar a biodiversidade na Amazônia.

Essas medidas, combinadas com a retomada da política ambiental pelo atual governo, têm contribuído para a queda no índice de desmatamento na Amazônia Legal em janeiro deste ano.

Taxa de alerta de desmatamento

Ainda de acordo com o Inpe, os estados com as maiores taxas de alerta de desmatamento em janeiro deste ano foram Pará, Mato Grosso e Rondônia, com 54 km², 30 km² e 27 km², respectivamente. No entanto, mesmo esses estados apresentaram uma significativa redução em comparação aos dados de janeiro de 2022.

Apesar da boa notícia, especialistas alertam que ainda é preciso manter a atenção e intensificar os esforços para proteger a Amazônia, já que a região é vital para o equilíbrio do clima e para a biodiversidade. Além disso, a Amazônia é um importante patrimônio cultural e é lar para muitas comunidades tradicionais e indígenas.

Em declaração à imprensa, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, destacou a importância de manter o compromisso com o desmatamento zero e reforçou que o governo está trabalhando para assegurar a proteção da Amazônia e de seus habitantes.

A queda de 61% no acumulado de alertas de desmatamento na Amazônia Legal em janeiro deste ano é uma boa notícia para a região e para o país como um todo. No entanto, é importante continuar a trabalhar para garantir a proteção da Amazônia e combater crimes ambientais.




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