O Campo Hidrotermal da Cidade Perdida, também chamado de “cidade perdida”, é considerada como área de fontes hidrotermais alcalinas. Sua localização é no Maciço da Atlântida, a oeste da Cordilheira do Meio-Atlântico.
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A sua visualização é por meio de veículos controlados remotamente. Seu habitat, formação e composição inusitadas chamam a atenção, além de tudo que cerca a vida ao seu redor. A ciência busca entender melhor o seu funcionamento para compreender melhor a origem da vida na Terra e possivelmente em outros planetas.
O que é a Cidade Perdida
O local, que está a mais de 700 metros abaixo da superfície, é o ambiente de ventilação de vida mais longa conhecido no oceano todo. A expectativa é de que a Cidade Perdida esteja ativa há pelo menos 30.000 anos. Pelo menos, descoberto pelos seres humanos. Dentro dela, a vida acontece mesmo sem oxigênio.
Biologia do local
São muitos microrganismos e bactérias. Já foram relatados caracóis, caranguejos, camarões, corais, bivalves e ostracodes. Nas chaminés que expelem gases, lá ficam os caracóis, crustáceos, camarões e caranguejos.
As chaminés podem atingir até 60 metros de anterior. Dentro dela, é formado um microcompartimento em forma de bolha onde fluem, até que os fluidos alcalinos sejam originados no interior do seu maciço.
Por sua vez, nas fendas, a composição química do hidrocarboneto alimenta comunidades microbianas. O habitat, por sua vez, é um dos fatores que fazem com que a ciência queira saber mais do local, visto que poderia ter uma relação com o surgimento da vida na Terra primitiva.
Qual o interesse da ciência na Cidade Perdida?
Em uma publicação no mars.nasa.gov, referente à “Lost City”, há uma sugestão de que fontes hidrotermais alcalinas, encontradas no local, são o local de nascimento dos primeiros organismos vivos na Terra antiga. Caso confirmado, seria uma informação importante para encontrar vida em outros mundos com oceanos subterrâneos.