A Chevrolet não fez rodeios e pontuou: “Carro popular não está na [nossa] agenda”. A marca, uma das mais conhecidas no Brasil, não tem investido neste tipo de veículo desde 2015, quando o Celta saiu de linha. Agora, ela impôs uma data limite: a partir de 2035, todos os seus carros serão elétricos.
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Hoje, o carro de entrada da Chevrolet é o Onix, cujo modelo mais recente custa a partir de R$ 82,4 mil e pode chegar a mais de cem mil. Apesar disso, de acordo com a diretora de marketing da General Motors, Christianne Rego, se o modelo mudar, eles voltarão a ofertar um automóvel mais acessível.
Carro popular fez falta para a Chevrolet?
Conforme os números o último ano da fabricante, um veículo popular não fez tanta diferença assim, visto que o Onix foi o carro mais vendido no Brasil entre 2015 e 2020, segundo a revista Auto Esporte.
Apesar de ter perdido o seu lugar no pódio nos últimos dois anos, entrou em 2023 com o pé direito e já é – em apenas dois meses – o líder do mercado, mesmo com os preços mais salgados.
O reposicionamento de marca a coloca como uma opção “premium” do mercado. Por isso, a General Motors tem investido em Opala, Omega e Vectra. Apesar disso, não é como se ela não tivesse abandonado por completo a classe média ou o público mais jovem. Um sinal óbvio disso é o patrocínio do Big Brother Brasil 23.
Daqui para frente, fabricante terá apenas carros elétricos
O futuro da Chevrolet também já está bem definido: a empresa vai vender apenas carros elétricos e impôs uma data limite para isso. Depois de 2035, nenhum lugar do mundo terá veículos a combustão da marca à venda.
A situação já dá sinais de que será promissora nos Estados Unidos. Na terra do Tio Sam, a expectativa é de que, entre 2015 e 2016, os carros elétricos da empresa se equiparem aos de combustão em número de vendas.
A Chevrolet está tão focada nisso que não vê lugar para carros híbridos. Sendo assim, é um ou é outro.
“Acreditamos que a solução definitiva é o elétrico. Os híbridos não resolvem o problema. Seria uma transição, mas nós já temos a tecnologia dos elétricos, não precisamos desse atalho”, pontuou Christianne.