No primeiro mês do ano, o preço médio do litro da gasolina comum fechou a R$ 5,108 nos postos de combustíveis. Na prática, o valor representa uma queda de 23,6% nos últimos 12 meses. Os dados fazem parte de um levantamento da Veloe em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisa Econômicas (Fipe).
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Em janeiro, um tanque com 55 litros do combustível representava 6,8% da renda média domiciliar do brasileiro. A única boa notícia nessa história toda é que esse indicador apontou uma queda de 2,5 pontos percentuais em relação ao trimestre anterior, quando a taxa alcançou a maior da série histórica: 9,3%.
Etanol ou gasolina?
Diante deste cenário registrado em janeiro, o mesmo levantamento aponta que a gasolina é mais vantajosa, se comparada ao etanol em todo o Brasil. No período, a média nacional do etanol hidratado equivale a 81,6% do valor cobrado pela mesma quantidade de gasolina comum. Este é o maior nível desde dezembro de 2021.
Na prática, quanto maior essa taxa, menos compensatório é o etanol. Isso porque os parâmetros da Fipe apontam que a gasolina é mais vantajosa quando o indicador é maior que 75% e indiferente entre 65% e 75%. Portanto, abastecer com etanol só é interessante quando o resultado final desta conta fica abaixo de 65%.
Combustível mais caro
A menor média da gasolina no Brasil foi registrada no estado do Ceará.
Na região, o litro saia a R$ 5,626, ou seja, houve uma alta de 10,8% em um mês. Por outro lado, a gasolina mais barata estava no Amapá, onde alcançou o preço médio de R$ 4,666 por litro. Por fim, no caso do etanol, o registro mais alto foi em Roraima (R$ 4,914) enquanto o mais barato foi no Mato Grosso (R$ 3,674).