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Suzane von Richthofen vira MEI e começa a vender chinelos decorados

Ao divulgar o perfil social do Su entre Linhas, que vende produtos bordados por Suzane, a ex-detenta recebeu diversas críticas na internet.



Após um mês de ter sido transferida para o regime aberto e se mudar para o interior paulista, Suzane von Richthofen abriu seu próprio ateliê de costura e criou um perfil de vendas nas redes sociais. A empresa chamada de “Su entre Linhas” fez a sua primeira publicação sábado, 4. Até o momento, ela conta com mais de 12 mil seguidores.

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O perfil no Instagram anuncia a venda de “produtos feitos à mão”, entre chinelos bordados e bolsas, que são vendidos por até R$ 180, contudo o perfil não é administrado pela própria criadtora. Na descrição da loja, há a informação de que o controle do perfil é feito por uma pessoa chamada Josiely.

Isso quer dizer que Suzane está encarregada somente da produção dos produtos vendidos. De acordo com Josiely, em resposta a uma caixinha de perguntas, a administração da página é feita por ela para garantir a eficiência do processo, deixando a produtora focada somente na criação dos materiais.

Suzane aprendeu a costurar dentro da prisão

Ao entrar em contato com o perfil de encomendas, o Uol conseguiu a confirmação, por meio de Josiely, de que o perfil é mesmo de Suzane von Richthofen. Além disso, o próprio Ulisses Campbell, autor do livro “Suzane: Assassina e Manipuladora”, também confirmou a veracidade da empresa.

Suzane deu entrada em um CNPJ como microempreendedor individual (MEI) há 15 dias, com endereço na cidade de Angatuba.

Presa desde 2002 pelo assassinato dos seus pais, ela vinha tentando a progressão da pena desde 2017. A mulher foi condenada a 39 anos e seis meses de prisão em outubro de 2002. Com o intuito de diminuir os seus dias na cadeia, Suzane trabalhava em uma confecção de costura penitenciária.

Foi lá que Richthofen aprendeu a costurar, durante a sua jornada diária de seis a oito horas de atividade. A cada dia trabalhado, ela conseguia diminuir a pena. Sendo assim, Suzane conseguiu abater 1,8 mil dias no total, que é o equivalente a cerca de cinco anos a menos na prisão.

Recomeço de Suzane é criticado na internet

Com a divulgação do perfil, muitos usuários do Instagram deixaram os seus comentários nas publicações. Em meio a diversos “recados” positivos, foi possível encontrar pessoas que apoiaram o trabalho e o recomeço da ex-detenta.

“Seu trabalho é incrível, não estou aqui para te julgar pelo que fez, somente Deus pode ter essa ação sobre sua vida. Só Desejo que ele possa te perdoar e que esse recomeço seja símbolo de uma nova fase. Que Deus te abençoe”, comentou um usuário.

Em contrapartida, outros criticaram a atitude de quem apoia o negócio de Richthofen. “É sério que vocês estão amando isso tudo e encomendando roupas? Vocês são loucos mesmo ou se fazem? Morro e não vejo tudo”, apontou uma outra conta.

Diversos perfis falsos com o nome do ateliê de Suzane foram criados na plataforma. Para evitar que os seguidores caíssem em possíveis golpes, o perfil original solicitou que as pessoas denunciem os demais perfis.




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