O Ministério da Agricultura confirmou na última quarta-feira, 22, o diagnóstico da doença conhecida como “mal da vaca louca” em um animal de uma fazenda do Pará. Desde a divulgação do caso, a pasta vem adotando providências e tentando tranquilizar a população.
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Ainda no mesmo dia, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, garantiu em entrevista à CNN que não há motivos para preocupação em relação ao consumo de carne bovina no país. Segundo ele, nenhum outro animal do local foi abatido para comercialização.
“Eu posso garantir, primeiro, à população brasileira que não se preocupe com relação ao consumo de carne bovina. Em hipótese alguma o risco pode estar. Pois também nós já sabemos a origem do caso, onde se instalou. É uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará, que tem uma criação de 60 animais, que nenhum outro animal deste rebanho foi abatido e levado no mercado”, afirmou Fávaro.
Segundo o ministro, o impacto da descoberta é “ruim”, mas o Ministério da Agricultura seguirá todos os protocolos de forma rigorosa. Um dos prejuízos é a suspensão das exportações de carne bovina brasileira para a China, sua maior compradora.
A interrupção nas vendas deve ocorrer a partir desta quinta-feira, 23, e durar cerca de um mês. “Quero crer, mas aí é uma convicção minha, que antes da visita do presidente Lula à China, no final do mês de março, que ainda está para ser confirmada, nós tenhamos esse caso solucionado”, disse o ministro.
A próxima etapa do processo é enviar uma amostra do material colhido à sede da Organização Mundial de Saúde Animal, no Canadá. Assim, os pesquisadores poderão determinar a tipologia da doença e o governo poderá informar o resultado ao mercado.