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Balão gástrico engolível contra a obesidade chega ao Brasil; entenda os prós e contras

Com liberação no país, balão gástrico engolível promete facilitar o tratamento de obesidade no Brasil.



O tratamento de obesidade acaba de ganhar um novo aliado no Brasil. O balão gástrico engolível foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e já está sendo oferecido em clínicas médicas no país.

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O balão intragástrico, como é chamado, é normalmente inserido por um procedimento em que o médico coloca um tubo fino com o balão pela garganta até o estômago. Em seguida, um endoscópio com uma câmera acoplada é inserido para permitir a visualização do balão enquanto é preenchido com solução salina.

Esse balão intragástrico faz com que o paciente se sinta mais cheio mais rapidamente ao comer, o que geralmente leva a uma redução na quantidade de alimentos consumidos. Isso pode ocorrer porque o balão diminui o tempo que leva para esvaziar o estômago, ou porque altera os níveis de hormônios que controlam o apetite.

Os médicos enfatizam, no entanto, que a quantidade de peso que um paciente perde também depende da mudança nos hábitos de vida, incluindo dieta e exercícios.

Qual a vantagem do balão gástrico engolível?

O balão gástrico engolível, conhecido como Elipse, é diferente do balão intragástrico tradicional por um motivo que faz toda a diferença para quem o busca: ele é engolido em forma de comprimido e é expelido naturalmente após alguns meses, sem a necessidade de procedimentos invasivos.

Isso significa que não é necessário ficar no hospital e nem receber anestesia. A solução, no entanto, não é milagrosa. O uso de um novo balão engolível é possível após a eliminação do primeiro, mas os especialistas recomendam esperar pelo menos dois meses e alertam que a eficácia do segundo balão pode ser menor em comparação com o primeiro.

A eficácia do balão gástrico engolível foi comprovada em estudos clínicos, mas seu uso deve ser combinado com mudanças no estilo de vida para melhores resultados.




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