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Brasileiros na mira de Haddad: ministro vai criar novos impostos?

Com o aumento dos rumores sobre a criação de novos impostos para os brasileiros, Haddad finalmente se posicionou sobre a possibilidade.



Após diversos rumores nas redes sociais, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que não irá criar novos impostos nem aumentar a cobrança dos tributos atuais. Além disso, ainda relembrou uma das principais propostas de campanha do presidente Lula (PT), que está relacionada à tributação da população mais rica do país.

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O chefe da pasta econômica afirmou que o intuito é de fazer com que os brasileiros mais ricos, que vêm sendo favorecidos pelo sistema tributário nos últimos anos, passe a ser cobrada conforme o tamanho de sua riqueza.

Sendo assim, quem recebe mais deverá pagar mais.

Seguindo a mesma linha de raciocínio, o ministro ainda falou sobre as diversas empresas de grande porte que não fazem o pagamento de impostos da forma que deveriam, ou seja, estão arcando com menos impostos que o devido. A informação foi confirmada devido a um mapeamento realizado pelo governo.

População mais rica irá ajudar na arrecadação de impostos

Ao implementar a tributação adequada dos brasileiros mais ricos e das grandes empresas, o governo poderá contar com o aumento na arrecadação dessas taxas. Além disso, ao aumentar o tributo para aqueles que têm uma renda maior, os demais brasileiros poderão pagar juros menores.

Haddad enfatizou a importância de mudar as regras fiscais. Segundo ele, essa uma das ações mais importantes do governo para este momento. Ainda de acordo com o seu posicionamento, caso nada seja feito em relação ao setor tributário brasileiro, a economia continuará em declínio e demorando para se recuperar.

Nova estruturação fiscal

Durante o discurso, Haddad apresentou a nova estruturação fiscal que deve substituir o teto de gastos e que limita as despesas públicas à inflação registrada no ano anterior. Por meio da proposta, a gestão de Lula tem alguns objetivos. Entre eles, o aumento dos gastos acima da inflação, baseando no crescimento anual da Receita Federal.

Além disso, o governo também tem o intuito de alterar o piso e o teto para a elevação das despesas. Ademais, irá fornecer também recursos para a correção da trajetória de gastos. Com isso, haverá uma margem para investimentos e para atingir a meta de zerar o déficit da União em 2024.

Desse modo, o Ministério da Fazenda acredita que o cenário de crescimento econômico e social conseguirá melhorar e também que será possível recuperar o grau de investimento. Por fim, o governo critica o atual teto de gastos e afirma que, devido à regra fiscal, os investimentos de recursos em áreas essenciais deixaram de ser feitos nos últimos anos.




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